Saúde
Médico de Votuporanga explica diferenças entre Covid e dengue
Daniel Queiroz, clínico-geral do Sansaúde, alertou para estar atento quanto aos sintomas, prevenção e conscientização
publicado em 21/02/2024
Dr. Daniel Queiroz, médico clínico-geral alerta sobre sintomas e prevenção da Covid e dengue (Foto: Santa Casa)
Thábata Waideman
Estagiária sob supervisão
thabata@acidadevotuporanga.com.br
A festança do Carnaval acabou, mas as aglomerações durante os dias de folia e as mudanças climáticas esperadas no início do ano favorecem o diagnóstico de algumas doenças, entre elas a temida Covid-19 e a dengue. Quem explica sobre o assunto, em meio ao crescimento de casos, é o médico Daniel Queiroz, clínico-geral do Sansaúde.
De acordo com o dr. Daniel, a dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já conhecida, e continua a ser uma preocupação em Votuporanga, onde já foi confirmada uma morte. Isso porque a doença apresenta sintomas que podem ser confundidos com a Covid e é sobre essas diferenças que o médico explica.
Os sintomas da dengue são conhecidos, segundo o médico, por serem mais clássicos, isso inclui a febre alta e abrupta acima de 38 graus, dores em todo o corpo, especialmente nas articulações, dor atrás dos olhos e também a falta de apetite.
Já a Covid-19, doença transmitida pelo contato com secreções contaminadas, também apresenta febre, dor no corpo e perda de paladar, assim como a dengue e por isso pode ser confundida. Mas a pessoa com corona, pode variar com sintomas de dor de cabeça, fadiga muscular, tosse, em alguns casos, anosmia (perda de olfato), coriza, obstrução nasal, calafrios e dor de garganta, conforme explica o médico Daniel.
Prevenção
O dr. Daniel ainda explicou que as medidas preventivas são essenciais para o combate da proliferação das doenças. Para lidar com a dengue, ele indica eliminar a água parada, verificar possíveis criadouros de mosquitos em casa e evitar o acúmulo de água. Outra dica importante é o vestuário que pode ser um ponto na prevenção, opte por roupas claras e longas para reduzir a exposição do corpo e não deixando de lado o uso de repelente diariamente.
Sobre a Covid-19, o profissional indica, primeiramente, a higienização das mãos frequentemente com álcool 70% ou água e sabão. Além de evitar contato com o rosto, pois assim o risco de contaminação é mínimo, uma vez que o contato com tocar olhos, nariz e boca são isolados. Durante a pandemia o item que estava na lista de indispensável, foi a máscara facial, e nos dias de hoje o médico reafirmou que diante da apresentação de qualquer sintoma gripal, use a máscara como medida de proteção.
Daniel garante que o distanciamento social também é uma forma de prevenir a contaminação e proliferação da doença, e em caso de sintomas é fundamental a procura por ajuda médica para obter o tratamento adequado.
Além disso, ele reforçou a importância de manter a consciência e a responsabilidade coletiva na prevenção dessas doenças. "A continuidade dos cuidados é vital para garantir a saúde de todos. Pequenas ações individuais têm um impacto significativo na proteção da comunidade", disse ele.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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