O eixo da história de “Segunda Dama” não é exatamente novidade, mas as autoras Paula Amaral, Isabel Muniz e Heloísa Perissé pretendem inovar misturando comédia e drama numa mesma produção
Heloísa Perissé mistura comédia e drama na mesma produção
Da Redação
Na próxima quinta-feira, dia 15, a Globo estreará a comédia “Segunda Dama” contando a saga das gêmeas Analu e Marali que são separadas durante a infância, mas que decidem trocar de lugar numa determinada fase da vida adulta. O enredo não é exatamente novidade, mas as autoras Paula Amaral, Isabel Muniz e Heloísa Perissé garantem que vão contar esta história com tanta irreverência que o telespectador vai esperar com ansiedade e exibição de cada episódio.
A nova produção será protagonizada por Heloísa Perissé na pele das duas personagens e sendo alavancada por outros importantes nomes como Dan Stulbach, Zezeh Barbosa, Laura Cardoso, Hélio de La Peña e Elizângela Vergueiro.
De família humilde, as duas irmãs estiveram juntas até os nove anos de idade, quando foram separadas após um trágico acontecimento familiar. As gêmeas acabaram sendo criadas em mundos diferentes. Hoje, anos depois, elas são fruto do destino que a vida lhes reservou.
Moradora de um bairro nobre do Rio de Janeiro, Analu se tornou rica após casar com Paulo Hélio (Dan Stulbach), filho de Sarah Garcez (Laura Cardoso) e herdeiro dos frigoríficos Garcez. Mas, há 10 anos, o marido não sai de casa, literalmente. Diagnosticado com transtorno obsessivo compulsivo, ele tem medo de tudo e de todos. Para Analu, ele é uma piada.
O filho do casal, Greg (João Pedro Zappa), não aceita a postura da mãe, que parece alimentar as paranoias de Paulo Hélio. Sempre às turras com ela, Greg não acredita na boa intenção de Analu. Para mantê-lo longe de casa, ela matricula o rapaz em um colégio interno, o que só aumenta sua rebeldia. Analu tem dinheiro e ambição, mas não tem felicidade. Ela não tem amigos, não tem a companhia do marido e nem mesmo o amor do filho.
Completamente o oposto, Marali é vendedora de sacolé no Piscinão de Ramos. Semelhança entre as duas, só mesmo a imagem. Moradora do subúrbio carioca, Marali tem a personalidade totalmente diferente da irmã. Ela não tem dinheiro, mas tem felicidade. Apesar das dificuldades, seu alto astral é contagiante. Cheia de amigos e energia para sobreviver, seu maior problema é a culpa que sente por causa de uma fatalidade no passado.
Quem costuma ajudar Marali a superar os obstáculos do dia a dia é Edinéia (Elizângela Vergueiro). As duas trabalham juntas no comércio de sacolé, e também se divertem nas rodas de pagode e cerveja gelada. É Edinéia quem vive dizendo a Marali que ela tem “dedo podre” para homem.
O último candidato foi Edmúcio (Helio de La Peña), o chefão da bandidagem. Apesar de viver na criminalidade, ele tem carinho por Marali e aceita qualquer proposta para livrar a loira de uma roubada.
Durante os anos que ficaram separadas, as duas irmãs se falaram pouco, ou quase nada. Mesmo na infância, Analu era quem sempre dava as cartas e, hoje, não é diferente. Aparentemente motivada por uma grande insatisfação com a própria vida, Analu procura a irmã depois de anos para pedir ajuda, quer trocar de vida com ela.
Surpresa com a visita, Marali fica, inicialmente, assustada com a ideia, mas, assombrada pela culpa que a acompanha desde a infância, quando foram separadas, aceita a substituição. A vendedora de sacolé acredita na boa intenção de Analu e não imagina que sua vida está prestes a virar de ponta-cabeça.
Já na pele da dondoca, com as identidades trocadas, Marali observa o mundo pouco convencional que a rodeia na casa dos Garcez. Enquanto Paulo Hélio permanece trancado em sua suíte e, muitas vezes, no quarto do pânico – um cômodo especialmente montado no porão para as suas crises –, Marali é surpreendida por Greg, que foge do colégio interno.
“Bon vivant”, Greg logo percebe que se trata de outra pessoa que não sua mãe, e não perde tempo para aprontar, causando confusões hilárias na vida de Marali.
Com a ausência da mãe verdadeira, ele aproveita para aprontar. Certa vez, convida pessoas suspeitas para uma festinha. Em meio à confusão que se instaura, a mãe substituta acaba com a farra, mas Greg não desiste da diversão e ao prolongar a noitada em outro lugar, ele cai nas mãos de bandidos. Mas, para sua sorte, o chefão do negócio é Edmúcio (Helio de La Peña), ex-namorado de Marali. Salvo pelo gongo, o rapaz se torna, então, o aliado da tia.
Quem também desconfia do novo comportamento de “Analu” são as empregadas domésticas, Ceição (Carolina Pismel) e Ditinha (Zezeh Barbosa), os ouvidos e bocas da mansão, que ouvem as conversas e falam sobre tudo e todos.
Aos poucos, com os acontecimentos que se sucedem diante da troca de lugar, Marali desconfia do caráter da irmã e percebe que precisa desfazer algumas falcatruas que Analu anda aprontando em seu nome. Ela conta com o apoio de Greg, mas os dois têm que enfrentar a nova Analu e seu fiel aliado e amante, Kaike (José Loreto) que literalmente rasteja aos pés da maldosa.