Treze anos depois de ter feito a Emília do “Sítio do Picapau Amarelo”, Isabelle Drummond colhe os frutos de seu esforço e competência
Quando o assunto é Isabelle Drummond é impossível não se lembrar da Emília, do “Sítio do Picapau Amarelo”. Foi através desta personagem de Monteiro Lobato que ela se projetou no cenário artístico. Apesar de ser apenas uma menina, quem acompanhou aquela temporada do “Sítio” percebeu que Isabelle, aos sete anos de idade, veio para ficar.
Nascida em Niterói, Rio de Janeiro, em 12 de abril de 1994, Isabelle Christine Lourenço Gomes desde pequena demonstrou talento para as artes cênicas. Antes de “explodir” no “Sítio do Picapau Amarelo”, Isabelle fez uma participação em “Laços de Família”, e depois na minissérie “Os Maias”.
A atriz menina mal concluiu a sua participação em “Os Mais” e foi chamada para ser a boneca Emília e ficou no papel durante seis anos consecutivos.
Ao contrário de seus companheiros de elenco no seriado infantil, ela continuou na Globo e aos treze anos de idade, em 2007, ganhou um lugar na novela “Eterna Magia”. Desta vez ela interpretou a adolescente Gina O’Neill. No ano seguinte, apareceu em horário nobre, na novela “A Favorita”, desta vez em participação especial.
A estrela de Isabelle Drummond começou a brilhar definitivamente quando foi chamada para fazer a Bianca, em “Caras & Bocas”, folhetim que atualmente a Globo está reprisando no “Vale a Pena Ver de Novo”.
Esta personagem fez história e deixou marcas através dos bordões que Bianca usava na história de Walcyr Carrasco, sendo “É a treva”, uma das mais populares. A personagem usava a expressão quando algo não dava o resultado que ela esperava. Paralelamente ao seu trabalho na televisão, Isabelle atuou no cinema brasileiro, como co-protagonista no filme “Se Eu Fosse Você 2”, na pele de Bia, filha dos personagens vividos por Glória Pires e Tony Ramos. Ela também apareceu na novela “Cordel Encantado”.
É cedo para afirmar isso, mas dá para arriscar que a empregada doméstica Cida, interpretada em “Cheias de Charme” é uma espécie de “divisor de águas” na carreira da atriz. A partir deste trabalho, ela se firmou no cenário da dramaturgia brasileira.
Como sempre, sem tempo para muito descanso, em “Sangue Bom” a atriz apareceu novamente protagonista como Giane, uma moça completamente do bem e torcedora fanática do Corinthians.
Depois de passar por uma repaginação total em seu visual, Isabelle Drummond é a Megan Lily Parker-Marra em “Geração Brasil”. A personagem é uma patricinha mimada com sotaque americanizado.
Isabelle Drummond é muito discreta. A atriz aparece em público quando seus compromissos profissionais assim exigem, caso contrário prefere manter a sua vida pessoal longe dos holofotes. Recentemente, ela assumiu o namoro com o músico Tiago Iorc, mas sem muitos detalhes, apesar de nunca evitar o assédio da mídia e dos fãs.
Por causa do encanto e fascínio que a boneca Emília exerce nos adultos e crianças, há quem diga que Isabelle será a nossa “eterna Emília” por ter sido a atriz menina que melhor se saiu no papel.
No entanto, o fato é que Isabelle é uma mulher linda e talentosa e deverá brilhar por muito tempo ainda no cenário artístico brasileiro.