Entidade ajuda 25 famílias do São Cosme a cada semana, com distribuição de leite e pão
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
A Associação Beneficente Nosso Lar comemora no próximo mês 25 anos de trabalhos à comunidade. O presidente fundador do lar, Paschoal De Haro, contou que uma programação especial visa celebrar as bodas de prata da entidade.
Chamado
De Haro já frequentou vários centros espíritas da cidade, mas sentiu um desejo de poder ajudar mais pessoas. Na época da fundação do Nosso Lar, em 1989, o bairro São Cosme não tinha uma entidade do segmento espírita. “Adquirimos o terreno com muito sacrifício, realizamos vários almoços beneficentes e levantamos a nossa entidade, que hoje é independente”.
Ele destacou que a comunidade de Votuporanga ajuda muito a instituição a realizar seu papel de amor ao próximo, através da solidariedade.
O Nosso Lar recebe produtos da Codafavo (Cooperativa da Agricultura Familiar de Votuporanga) e Coapinsp (Cooperativa Agropecuária de Apicultores da Região Noroeste de São Paulo). O repasse dos produtos é feito toda quinta-feira. “Distribuímos açúcar, macarrão, feijão, arroz, enfim, tudo o que recebemos”, disse.
Atualmente cinco voluntários ajudam nos trabalhos internos da entidade.
Programação
Durante a semana, existe uma programação na entidade. Na segunda-feira, a partir das 20h, há estudos mediúnicos; na quarta, no mesmo horário, o estudo do livro espírita. Na quinta-feira, palestras com convidados especiais.
No sábado, às 14h, tem atendimento espiritual e no domingo, às 7h30, distribuição de leite e pão para famílias carentes. “Atendemos cerca de 25 famílias somente neste dia”.
De Haro disse que se sente realizado em poder ajudar quem mais precisa. “Aqui pensamos no próximo”.
Em datas especiais, a entidade organiza distribuição de cestas básicas, tanto no Dia das Mães quanto no Natal. Nestas ocasiões, o atendimento chega a cerca de 80 famílias.
No Dia das Crianças, uma grande festa é realizada na entidade. “Oferecemos doces, guloseimas e brinquedos para mais 150 pequenos”, encerrou De Haro.