Profissional, que atua na Áustria, com a Cia Ballett Linz do
Teatro Musiktheater Linz, esteve em Votuporanga
Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
A bailarina rio-pretense Andressa Felix Miyazato, que atua em Linz, na Áustria, com a Cia Ballett Linz do Teatro Musiktheater Linz, esteve no sábado, dia 9 de agosto, em Votuporanga, para oferecer um workshop de dança contemporânea – dramaturgia do corpo. O encontro aconteceu das 9h30 às 11h30 e reuniu dezenas de alunos da Almagêmea – Escola e Boutique de Dança.
Andressa Miyazato mora na Europa desde 2007. Primeiro, trabalhou na Cia Tanztheater Darmstadt, durante sete anos. “Eu era bailarina da Cisne Negro Cia de Dança, quando recebi o convite para fazer audição para a Tanztheater Darmstadt. A diretora da Cia alemã me viu em um vídeo de um bailarino que havia trabalhado comigo na Cisne Negro e que já integrava o elenco na Tanztheater Darmstadt. Entre várias que apareciam na gravação, ela se interessou por mim e pediu para ele entrar em contato comigo. Então, eu aceitei o desafio e fui para a Alemanha fazer a audição”, contou.
O teste na Europa foi composto de dois dias com oito horas de trabalho duro. “O único problema era que eu não falava inglês e muito menos alemão. Foi realmente difícil, pois se tratava de uma companhia de dança/teatro e é importante compreender a língua. Mas, decidi me expressar através do meu corpo e emoção, mostrando a minha vontade de ficar e meu amor pela dança. A diretora ficou muito emocionada e, no mesmo dia, me deu o contrato de solista da Cia. Em 2013, fui nominada bailarina do ano e como uma das promessas da dança europeia pela Revista Tanz, especializada em dança”.
Carreira
Andressa Miyazato é bailarina profissional há 18 anos e também atua com a dança/teatro. Para os jovens que sonham em dançar, ela deixa alguns conselhos. “Acreditem no seu sonho, não desanime diante do primeiro não. É importante aceitar os desafios de forma positiva, entender que o caminho, muitas vezes, é mais prazeroso e enriquecedor que a conquista. Tire o máximo de proveito dos seus maestros. A busca constante é o que mantém vivo um artista”, finalizou.