Gabriela. Com direção de Amora Mautner e codireção de Joana Jabace, a série terá quatro episódios e mostrará Amores obsessivos de quatro mulheres.
Mariana Ximenes está na atração ao lado de Márcio Garcia
Neste domingo, o “Fantástico” estreia mais uma série. Trata-se de “Eu que Amo Tanto”, uma adaptação de Euclydes Marinho do livro homônimo de Marília Gabriela. Com direção de Amora Mautner e codireção de Joana Jabace, a série terá quatro episódios e mostrará Amores obsessivos de quatro mulheres.
Há quem diga que há limite para o amor. Outros acham que vale tudo numa relação entre duas pessoas. E alguns até tentam, mas poucos entendem o que leva uma pessoa a amar demais, em demasia, a ponto de perder a cabeça. É esse sentimento, elevado ao extremo, que faz com que Zezé (Carolina Dieckmann), Leididai (Mariana Ximenes), Angélica (Marjorie Estiano) e Sandra (Suzana Vieira) levem tudo às últimas consequências. Essas mulheres poderiam estar presentes facilmente na vida de qualquer um, mas são personagens de “Eu Que Amo Tanto”.
Baseada em histórias reais, a série conta como essas quatro mulheres são capazes de abrir mão dos filhos, da individualidade, do amor próprio e até mesmo de sua sanidade mental e física para viver o amor da maneira mais avassaladora. E por quê? Insegurança? Obsessão? Doença? Existem muitas explicações. Especialistas dizem que o amor patológico é uma doença que usa a dependência como se fosse uma droga. Só que neste caso, a droga não é um produto químico ou álcool: é o próprio parceiro ou parceira. E o amor passa a ser droga quando deixa de ser algo saudável para tornar-se um vício. Para trazer mais realismo à série, Amora contou com a consultoria de psicanálise Inter-sessão, especializada no assunto. Mulheres sofrem do mal com mais frequência, mas homens também podem ser atingidos. “ ‘Eu Que Amo Tanto’ é visceral, essas mulheres são capazes de qualquer coisa por amor. Para mostrar isso, ninguém melhor que Euclydes Marinho, um cara que sabe tudo do universo feminino”, diz Amora.
A parceria entre Amora Mautner e Euclydes Marinho traz uma história com diálogos fortes, recheada de emoção. Em cada fala, as personagens emocionam pela complexidade do que sentem, pela delicadeza do que fazem, pelo amor que as dilacera. Difícil não se sensibilizar em algum momento, com situações tão reais, tão humanas. A luz quente da fotografia da série e a trilha sonora também conduzem ao universo particular dessas mulheres que tanto amam, que tanto sofrem. “Eu não posso negar que a mulher é o meu tema predileto. Não é à toa que cinco dos meus trabalhos tem ‘mulher’ no título. Uma das coisas que me fascina nas mulheres é a sua quase infinita capacidade de amar, de se entregar a esse sentimento tão misterioso e que às vezes pode chegar às raias da loucura. Como o amor das mulheres que deram seus depoimentos para Marilia Gabriela e que resultou no livro ‘Eu Que Amo Tanto’, ponto de partida desta ideia”, completa Euclydes.
A cada episódio, a série mostra como o amor e a doença se confundem dentro dessas mulheres. A cegueira da paixão, a baixa autoestima e a necessidade de estar com a pessoa a todo custo podem se transformar em uma grande tragédia. “Eu Que Amo Tanto” está previsto para ser exibido ao final de cada edição do “Show da Vida”.