Seleção traz indicações e ressalta a importância do incentivo à leitura, em comemoração ao Dia Mundial do Livro Infantil
Estímulo ao jogo da imaginação, da brinca
deira e da autonomia. Esses são alguns
dos pilares necessários para a base do desenvolvimento da identidade das crianças ao longo da infância, fator que chama a atenção dos pais à adoção de hábitos e atividades que tornem essas ações possíveis e presentes no cotidiano dos pequenos. Mas como reunir e adicionar tantas especificidades no dia a dia das crianças de forma natural e interessante?
A inserção do hábito da leitura na primeira infância pode proporcionar um universo rico de abordagens, personagens e ilustrações que contribui de maneira significativa para o exercício do jogo simbólico, do desenvolvimento da linguagem oral e da socialização da criança. Com base nisso, a coordenadora pedagógica do Colégio Pitágoras Cidade Jardim (BH), Silvania Assis, afirma que cabe à família e a escola motivar e apresentar à criança os mais variados temas e livros. “Os pais podem e devem estimular as crianças lendo histórias diariamente, frequentando feiras de livros, bem como livrarias, bibliotecas e adquirindo livros para consumo em casa”, completa.
Ao comprar um livro, é importante atentar-se ao vocabulário e ao tema escolhidos, uma vez que é necessário que sejam adequados à faixa etária da criança. “Algumas sugestões podem ser clássicos dos contos de fadas, entre outros”, indica Silvania. É possível, também, aproveitar a tecnologia para adoção de livros interativos a fim de propiciar uma nova forma de contato com a literatura. “Há vídeos com boas versões de contos clássicos, muitas histórias para ouvir e outras com imagens”, afirma a coordenadora. Confira abaixo algumas dicas de livros infantis das editoras Moderna.
A Bela Adormecida, recontado por Elza Fiúza: A feiticeira maldosa, querendo terrível vingança, lança um feitiço tremendo na vida de uma criança! Quando crescesse, a princesa sofreria uma ferida e, coitada, ficaria para sempre adormecida!
A Bela e a Fera, recontado por Elza Fiúza: Pra salvar o pai da morte, Bela é forçada a morar com um homem horroroso, uma fera de espantar! Mas esta história tão linda, com muito amor pelo meio, transforma tudo em carinho e em lindo o que era feio.
A história de Rapunzel, recontado por Aurélio de Oliveira: Prisioneira em uma torre, Rapunzel cresceu sozinha, servindo a uma bruxa má, sem mãe nem pai, coitadinha! Via os anos passarem, lá em cima, na prisão, e seus cabelos crescerem, até tocarem no chão.
Branca de Neve e os sete anões, recontado por Álvaro Muniz e Flávia Muniz: Pele branca como a neve, cabelo de escuridão, a beleza da menina será sua perdição... Pois a madrasta invejosa, que se achava a mais bela, vai ficando furiosa e quer acabar com ela!
Chapeuzinho Vermelho, recontado por João de Barro (Braguinha): Como pode uma menina enfrentar um feroz lobo? Um bicho bravo e faminto que não era nada bobo? Ela ainda era pequena, de quase nada sabia. E foi andar na floresta, onde o lobo se escondia.
João e Maria, recontado por Flávia Muniz: Na floresta, abandonados, com uma fome de doer, o João e a Maria nada tinham para comer. Viram uma casa feita de doces, apetitosa, onde morava uma velha estranha e misteriosa.
O Gato de Botas, recontado por João de Barro (Braguinha): Ele é esperto como quê e vive a contar lorotas. Ele engana todo mundo, ele é o Gato de Botas! Para ajudar o seu dono, em qualquer situação, desafia um tremendo bruxo e enfrenta até um leão!
O soldadinho de chumbo, recontado por Cristina Porto: Este nosso soldadinho, mesmo de uma perna só, era muito elegante, não inspirava a menor dó. Bem no meio dos brinquedos, encontrou a sua sina: uma doce namorada, encantadora bailarina!
Os três porquinhos, recontado por Lais Carr Ribeiro: Nesta história famosa, vejam o que eu vou contar: três porquinhos resolveram fazer casa pra morar. Mas um lobo bem malvado quis a todos devorar e pensou que era capaz de as casinhas derrubar.
O Patinho Feio, recontado por Lais Carr Ribeiro: Pobre daquele patinho! Como sofreu o coitado! Entre seus lindos irmãos, era feio e desprezado. Como era diferente, foi expulso do quintal. E quem o pobre encontrava queria lhe fazer mal.