O estudo tem o objetivo de acompanhar o cumprimento de cinco metas estabelecidas para serem alcançadas até 2022
Relatório do movimento Todos Pela Educação (TPE) divulgado ontem aponta que o Brasil ainda precisa incluir cerca de 2,8 milhões de crianças e adolescentes na Educação Básica. Além disso, precisa garantir que os já matriculados concluam os estudos dentro da faixa etária recomendada e com melhores índices de aproveitamento das disciplinas. As deficiências foram apontadas em detalhes no relatório “De Olho Nas Metas 2013-14”.
Buscando discutir e encontrar soluções para a melhoria do ensino, é que o Arranjo do Desenvolvimento da Educação do Noroeste do Estado de São Paulo (ADE Noroeste Paulista) promove de 22 a 24 de julho o 1º Congresso Internacional da Educação “Habilidades e Competências para a Educação” com representantes de 39 municípios. O evento oferecerá uma série de mesas redondas, palestras e exposição de livros voltados à formação dos professores. Entre os presentes, estará Francisco Aparecido Cordão, da Câmara da Educação Básica do Conselho Nacional da Educação.
O estudo do Todos Pela Educação tem o objetivo de acompanhar o cumprimento de cinco metas estabelecidas pelo movimento para serem alcançadas até 2022 no país. O relatório apontou que 2.863.850 crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estão fora da Educação Básica (680 mil crianças de 4 e 5 anos e 1,6 milhão de jovens de 15 a 17 anos).
Em 2013, o Brasil registrou 93,6% da população de 4 a 17 anos matriculada na Educação Básica, abaixo da meta intermediária proposta pelo TPE para o ano, que era 95,4%.
Outra informação é que o Brasil continua a figurar entre os países que menos investem em Educação. O dado mais recente disponível, de 2011, é o relatório Education at a Glance, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “A Suíça é o país que mais investe por aluno anualmente: US$ 16.090. É seguida de perto por Estados Unidos e Noruega, que investem, respectivamente, US$ 15.345 e US$ 14.288. O Brasil aparece em penúltimo lugar na lista, com US$ 3.066, à frente apenas da Indonésia (US$ 625) e atrás de outros países latino-americanos como Chile e México. Além disso, está bem abaixo da média da OCDE, que é de US$ 9.252”. Para conhecer mais sobre o estudo, acesse http://www.todospelaeducacao.org.br/
A participação no Congresso é aberta apenas para professores da rede municipal que atuam nas cidades integrantes do Arranjo. Mais informações pelo (17) 34059750 com Eliana Breyer.