As bibliotecárias Thayane de Oliveira, de 25 anos, e Daniele Sperandio, de 35, compartilham histórias de amor pelo mundo da leitura
As norte-americanas Richelle Mead e L.J. Smith talvez nem imaginem, mas seus livros Academia de Vampiros (2007) e Diário de um Vampiro (2009) são os que fazem mais fazem sucesso na Biblioteca Municipal “Castro Alves” de Votuporanga. É o que garante a bibliotecária Thayane de Oliveira, de 25 anos, que neste sábado comemora o Dia do Bibliotecário. Assim como ela, Daniele Sperandio, de 35 anos, compartilha histórias de amor com a profissão.
Em espaço improvisado, no Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), desde 2013, e com acervo reduzido, a Biblioteca Municipal “Castro Alves” aguarda a conclusão do Centro de Informações Turísticas (CIT) até o fim do primeiro semestre para ter um espaço novinho e digno de atender os mais de 35 mil títulos reunidos no acervo.
Apesar do atual espaço não ser o ideal, Thayane de Oliveira nem se importa, o amor pela profissão, que começou dentro de uma biblioteca por influência da mãe, que também é bibliotecária, continua o mesmo. “Hoje em dia não me vejo fazendo outra coisa”.
Para Daniele Sperandio, que viaja há mais de quatro anos 103 km todos os dias para trabalhar como bibliotecária no Instituto Federal de Votuporanga, o gosto pela leitura começou com gibis, passou pela série Vagalume e se consolidou com o livro “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. “É uma história simples que transmite muitas coisas, nos mostra alguns caminhos e opções que temos, dando novas formas de ver o mundo”.
Novos tempos
Com a tecnologia e o digital cada vez mais em alta, algumas pessoas vêm se adaptando aos e-books, deixando de lado o livro físico. As bibliotecárias concordam que os hábitos do leitor estão mudando, mas isso não prejudica o velho cheiro do papel dos livros que são um atrativo para a leitura.
“Acredito que o digital não tem prejudicado o físico porque nem todo mundo gosta de ler por e-books e celulares. Tem gente que ainda gosta de sentir o livro. Este continua sendo o grande prazer de quem gosta de ler”, opinou a bibliotecária Thayane de Oliveira.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)