Antes de mais nada vamos esclarecer essa palavra.
O termo “Comply”, em inglês, significa “agir em sintonia com as regras”, o que já traz uma bom inicio do que significa.
Didaticamente vem significar que as empresas devem estar absolutamente em linha ou corretamente seguindo:
- normas;
- controles internos;
- controles externos;
- políticas e diretrizes estabelecidas para o seu negócio (imposições dos órgãos de regulamentação, contabilidade sendo executada dentro de todos os padrões exigidos de seu segmento);
- obediência total nas esferas trabalhista, fiscal, contábil, financeira, ambiental, jurídica, previdenciária, ética, etc.
Os objetivos, responsabilidades e papéis mais comuns nas organizações são:
• Realização de auditorias periódicas;
• Trabalhar na elaboração de manuais de conduta e desenvolver planos de disseminação do compliance na cultura organizacional;
• Interpretar leis e adequá-las ao universo da empresa;
• Fiscalização da conformidade contábil de acordo com as normas internacionais (International Financial Reporting Standards – IFRS);
• Analisar meticulosamente os riscos operacionais;
• Gerenciar os controles internos (o profissional dessa área é uma espécie de “xerife” das normas e procedimentos, em todas as esferas da organização);
• Desenvolver projetos de melhoria contínua e adequação às normas técnicas;
• Analisar e prevenir de fraudes (esse profissional tem também papel consultivo; não se trata apenas de cobranças e imposição de mudanças);
• Monitoramento, junto aos responsáveis pela TI referente à segurança da informação;
• Gerenciar e rever as políticas de gestão de pessoas, juntamente com os responsáveis pela área de Recursos Humanos;
Uma coisa é certa, se a empresa que assegurar uma solidez, tem que ter compliance.
Outro fato interessante é que as vezes costumar dizer que pelo termo ser em inglês, só é possível aplicar em grandes empresas, mas a realidade diz totalmente ao contrário. Banco já usam dessa ferramenta há vários anos e qual empresa não tem algo para ser revisto ou que não desconfia de algum fato estar gerando desvio ou perdas desnecessárias ou ainda que não está deixando de recolher alguma taxa devida.
Os benefícios também vão desde o ganho de credibilidade perante a fornecedores, eficiência, qualidade dos produtos, prevenção de perdas com desvios.
Talvez se for, daqui para frente, ser mais bem aproveitas, pode com certeza a reduzir drasticamente a taxa de mortalidade das empresas.