No embate imoral pela manutenção de seus imorais privilégios, vê-se a classe política da Banânia tramando dia e noite contra os interesses do povo.
O povo, este, sua única razão de existir, o seu sustento.
Reformas que nada dizem com o estancamento das reais causas o déficit alegado, e que resultam, unicamente, em mais sacrifícios para uma população já exausta, mal alimentada, mal dormida, mal vivida.
Qualidade de vida zero, e as criaturas do pântano bananeiro empenhando-se na extorsão da classe média, como panacéia para os pobres - e para os ricos, também.
Buscando tirar de onde não tem mais o que tirar.
Mas é como já disseram alhures: quem semeia vento, colhe tempestades.
Indiferentes à realidade que os cerca, forçam a boa vontade do eleitorado até o limite do insuportável - até o limite da rebelião.
Com certeza confundem o povo com gado. Manso, pacífico.
Mas boi sonso também arrebenta a cerca, como se sabe.
O empenho na extorsão é assaz vergonhoso.
E encontra amparo na mídia, que assessora, a soldo, criminosos organizados.
Como nunca antes na história deste país.
Defendendo o indefensável.
O déficit da previdência é muito mais resultado dos benefícios assistenciais pagos sem contraprestação alguma - e sem fiscalização alguma, também -, do que de aposentadorias aos 60, 65 anos, de pessoas que trabalharam uma vida inteira, exaustas, mal alimentadas, mal dormidas, mal vividas.
Mas em benefícios populistas não se mexe.
É o cabresto; o voto pago.
Manter considerável parcela da população dependente, a soldo, longe da escola, educação, ou qualquer possibilidade de compreensão da realidade que a cerca - eis o programa: o programa é um curral eleitoral.
Este é o programa.
Estabelecer e consolidar uma vida de gado programada para os mais probres e integrá-la, agora, com a classe média.
Que financia tudo.
O sonho de qualquer facínora.
O caso é que não se vive mais de ficção nestas paragens bananeiras.
Acabou o faz-de-conta.
E as criaturas ruinosas dos contos de terror, vão ter que buscar a terra dos mortos-vivos - sua terra natal. De onde jamais deveriam ter saído.
Longe, muito longe da realidade que se avizinha, que é a de muita, mas muita gente mesmo indignada, com a insolência arrogante de gente que vive além da imaginação.
Protegidos pela imagem que ainda fazem de um povo que engoliu calado, durante décadas, desmandos e mais desmandos, assaltos à luz do dia ao erário, desfaçatez e mais desfaçatez.
Protegidos por uma imagem que já vai perdendo a nitidez, esvaindo-se na miséria cotidiana das vidas mal vividas - de que já se vai tomando consciência.
Tombarão na própria arrogância, como sempre acontece aos arrogantes.
No fundo, no fundo, gente besta.
Gente muito besta.
Que é lodo. E ao lodo voltará.