Estamos caminhando para os momentos finais deste ano. Segunda-feira já é ano novo. O correto e normal nesta altura seria que todos estivéssemos com um pacote de esperanças positivas à tira colo. Aparentemente não é isto que está acontecendo. Mesmo assim, vamos lá, nada de pessimismo, apenas realismo. Quem estiver convencido de certas realidades não vai passar por grandes decepções.
O ano de 2017 começou meio lá, meio cá, com um governo “novo” e algumas possibilidades interessantes para a população. Verificou-se durante o ano que as tais possibilidades eram apenas miragem, afinal o pessoal no manche do país não estava afim de bons exemplos. Muitas situações aconteceram, nosso Congresso definiu-se como uma grande feira complicada, tudo era vendável e tudo era comprável, com raríssimas exceções. Deu no que deu, a economia do país ficou ainda mais sofrida. Mas, convenhamos, logo no último artigo do ano ficar lamuriando não é uma boa conduta. Sem dúvida, o melhor comentário que me vem a memória para 2017 é exatamente: que ano!
Também, sem dúvida, todo ano que começa é um novo desafio para as famílias, as boas famílias lógico. Para algumas, será o primeiro aninho de alguma das crianças na escola, para outras será o primeiro ano na faculdade para algum jovem da casa. Muitos casais fazem o balanço da vida e traçam metas para os próximos tempos, afinal a vida continua e todos querem e tem o direito de progredir e dar conta do recado. Desejar que todos tenham sucesso é o mínimo que podemos fazer.
No artigo passado comentei e estou convicto que os senhores congressistas não deveriam estar de recesso, possuem a responsabilidade de auxiliar na condução da nação, e a nação não está bem. Alguém precisa avisar os senhores “vestais” que é hora de trabalhar, foram eleitos para isto; ou será que não entenderam?
Com todos os problemas de 2017, se os tais “vestais” não trabalharem corretamente 2018, poderá ser uma baita incógnita.
No próximo ano vamos nos deparar com eleições que poderiam trazer mais confiança para a população, não é isto que está acontecendo. Não foi feita uma reforma política de gente séria, e a ditadura partidária continua existindo e, com isso, só teremos candidatos comprometidos com a “chefia”. Se aparecer alguma exceção, sorte do país. Muitos tentarão se reeleger, até governadores que tem se demonstrado muito fraquinhos. Acredito que quem não cumpriu com as obrigações decentemente não merece voltar a cargo nenhum. Alguns partidos trocaram até de nome para confundir o eleitor. Lembro até que, no passado, conforme ouvi histórias, quem quebrava ou falia trocava de nome e de cidade, ficavam torcendo para não aparecer nenhum velho conhecido que os identificasse. Hoje, com a internet, vai ser fácil desmascarar os partidos enganadores. Resumindo, e não fazendo muita onda, não são os partidos que precisam trocar de nomes, são, sim, os velhos caciques que precisam ir para casa, para que uma nova leva de pessoas bem intencionadas assumam as responsabilidades entendendo que política não é profissão.
O articulista deseja o melhor ano para todo o povo de Votuporanga.
E, vejam só, se os mandatários não tiverem juízo, logo no começo do próximo ano, fica uma pergunta intrigante: Que ano será 2018?