É muito comum empresas fazerem suas movimentações financeiras, operacionais e seguidamente decisões sem lembrar da análise.
Análise, segundo o endereço eletrônico Wikipedia diz que “ (do grego a????s??, transl. análysis, "dissolução") é o processo de decomposição de uma substância ou tópico complexo em seus diversos elementos constituintes, a fim de se obter uma melhor compreensão sua. A técnica vem sendo aplicada no estudo da matemática e da lógica desde antes de Aristóteles, embora a análise como um conceito formal seja um desenvolvimento relativamente recente; foi utilizada por filósofos como Alhazen, Descartes, Galileu Galilei e Isaac Newton como um método prático para a descoberta de fenômenos físicos. “
Relacionando esse conceito nas empresas, na área de contabilidade e economia, cito abaixo algumas conhecidas:
-Análise contábil (demonstrações contábeis);
- Análise Econômica de Sistemas de Informações (informações e seus sistemas);
- Análise financeira ( contas, finanças e dinheiro);
- Análise técnica (preços e custos);
- Análise fundamentalista, que talvez seria melhor denominada de visualista (análise da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e projeções para o futuro);
Se estendermos em outras áreas de conhecimento como direito, psicologia, química, filosofia entre outras, com certeza iremos diversas outras. O fato é que no geral, dada a atividade empresarial de gerar e administrar recursos (materiais, humanos, tecnológicos e financeiros) básicos, recomenda-se constantemente que se façam análises dos principais pontos que impedem ou reduzem o crescimento, investimentos, margem de lucro, endividamento, liquidez, sustentabilidade, legislação aplicada ao setor / produto / categoria sindical (indústria, comércio, serviços)
Os índices financeiros podem ser encontrados através das demonstrações contábeis.
Importante destacar que na norma contábil que trata da “APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS” diz que “As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade” (NBC TG 26 (R2)) e em outra norma (NBC-TG 1000 R1) que “As PMEs muitas vezes produzem demonstrações contábeis apenas para o uso de proprietários-administradores ou apenas para o uso de autoridades fiscais ou outras autoridades governamentais. Demonstrações contábeis produzidas apenas para esses propósitos não são, necessariamente, demonstrações contábeis para fins gerais”
E o que isso quer dizer? Quer dizer que se recomenda muita dedicação na qualidade da informação e que podem se utilizar (usuários) das demonstrações vão desde funcionários a até sindicatos, mas principalmente bancos para fornecimento de empréstimos e créditos em geral, fonte fundamental para sobrevivência das empresas em épocas difíceis.
Especificamente das demonstrações contábeis são possíveis cerca de 16 (dezesseis índices) que vão desde o índice de endividamento até índices de rentabilidade.
Nas empresas que no caso das pequenas e médias empresas são, de acordo com a legislação vigente são:
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração do Resultado; e
- Notas Explicativas.
Mas também é importante destacar que na contabilidade é possível fazer outras demonstrações que mesmo não sendo obrigatórias podem trazer informações importantíssimas para o sucesso dos negócios, como a DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa.
Muitas empresas investem em auditorias internas e por mais incrível que pareça não é só as grandes, mas as pequenas e médias também para tentar garantir a continuidade do negócio e impedir riscos que podem comprometer até mesmo a continuidade da empresa/entidade. Um ditado diz “A persistência realiza o impossível”