A todo momento o universo testa você, exigindo a resposta certa, sem o quê você não vai para o próximo nível.
A sua vida parece um game.
Mas não é.
Trata-se, na verdade, de procurar compreender as forças que te cercam, e agir, viver, sentir, na
mesma toada. Porque você é parte; parte do todo em que as forças que te cercam também
habitam.
A sua vida parece parte de uma imensa, imensurável, engrenagem.
E é.
E apenas esta compreensão de coisas é capaz de apaziguar sua alma.
Situá-la no todo. No infinito. No eterno.
Porque compreender-se, compreender seu papel no universo, não é diminuir-se ante a imensidão
inalcançável, como também não é elevar-se diante da multiplicidade de universos menores, ou
inferiores.
É simplesmente achar-se; saber-se pertencente.
Pertencer.
Você está aqui e agora; pertence a este tempo e a este espaço; a esta dimensão.
E é aqui que vai fazer por onde valha a vida que te foi dada de graça.
A oportunidade.
A oportunidade de fazer parte de uma aventura maravilhosa, preestabelecida em suas bases, mas não terminada; ainda por fazer, por criar e recriar e recriar e recriar.
Você é criatura, e também criador.
Daí a dualidade de todas as coisas; a ambivalência.
A perplexidade.
O abismo; de todos quantos não conseguem achar-se nos dois lados das mesmas circunstâncias.
A euforia e a miséria de sermos o que somos.
A sua vida parece um reality show.
Mas não é.
No fundo, no fundo, de tudo e de todas as coisas, é só você e Deus.
O fundamento de tudo e de todas as coisas.
Porquê não é Deus que está em você, ou em todas as coisas.
É você e tudo o mais, e todos, que estamos em Deus.
É um salto no escuro - ou na luz.
Um se jogar; muito, muito difícil.
Uma rede de proteção.
Você está protegido. Sempre esteve. Sempre estará.
Tudo são caminhos; um maravilhoso caminhar.
Que não termina aqui.
Parece um jogo, mas não é.
Não tem game over.
Nunca teve. Nunca terá.
É somente um se entregar; entregar o seu coração ao universo.
Na verdade, um retribuir.