Li notícia de que um conhecido partido pretende fazer prévias para escolher seu candidato a presidente da República. Se isto se efetivar, será um bom exemplo para os demais partidos. A democracia, como deve ser entendida, precisa começar dentro das agremiações partidárias. Com certeza, após as prévias, todos do partido devem entender que precisam se engajar para ajudar o candidato escolhido, pois, se assim não for, melhor sair do partido. E, vejam bem, para vencer a prévia o postulante não deve vender a alma e nem ficar comprometido com meia dúzia de caciques; se entender que possui votos e força internamente no partido, bota a cara e sai candidato com liberdade de ações e pensamentos, é disto que o país está precisando. O articulista não está promovendo nenhum partido, apenas comentando uma atitude que deveria prevalecer em todos os outros. Também entendo que a escolha de candidatos a deputados deveria passar por algum crivo na região onde o cara é eleitor, assim muitos que não servem já seriam descartados nas bases.
Já que o ano é eleitoral, em momento difícil para o país, seria importante que o eleito entenda que não deve ser vingativo e nem carregar o ódio no coração. Se uma personalidade, ao ganhar uma eleição para prefeito, governador ou presidente da República for odiento e vingativo, demonstra que é um ser fraco e muito pequeno. O personagem precisa entender que só de ganhar a eleição já deixou para trás os adversários e desafetos e deve, isto sim, governar para o bem do povo e pela pacificação.
Vivemos momentos de muita expectativa no desenvolvimento nacional após esse tsunami que estamos assistindo e, portanto, se o eleito, nos estados ou o federal, ficar focado nas eleições de 2020 para ganhar prefeituras e deixar de fazer o que for necessário, dando uma de demagogo e populista, aí sim o Brasil vai estar bastante frito.
Os eleitores precisam estar bastante atentos para saber em quem vão votar, mesmo porque é fácil perceber que hoje a grande responsabilidade da recuperação de nosso país está nas mãos de uma boa escolha através do voto, pelo povo. É preciso entender, deixando de lado a ambição momentânea, que a frase seguinte, que li em algum lugar, é interessante para o nosso momento: “um país sonhado para o futuro é resultado direto de sacrifícios no presente”.
Por isso mesmo, devemos descartar qualquer candidato que pretenda ser ser um salvador da pátria, que prometa o impossível, que alimente ideias ditatoriais, que seja um falastrão e que tenha em seu coração resquícios e ódios acumulados.
Já basta o que temos vivido e estamos vivendo com essas “turmas” que se incrustam nos poderes, em todos os poderes, de baixo acima. O país precisa de novos ares e novas esperanças. Precisamos de união e não de quem nos divida com conversas moles e mentiras. Precisamos de um patriota corajoso, chega de enganadores.