Nomes de rua
Nos últimos tempos, a Câmara Municipal tem pautado as suas sessões com projetos de leis concedendo denominação de ruas. Com essa febre de novos loteamentos abertos na cidade, não faltam ruas para receber nomes de cidadãos falecidos. É só morrer para ganhar rua.
Homenagem
Propor nomes de rua é uma prerrogativa que o vereador dispõe de homenagear um cidadão e angariar a simpatia da família (isso significa votos). Antes a família do homenageado era comunicada da aprovação do projeto por ofício. Atualmente, a família do homenageado é convidada a comparecer na Câmara e assistir à votação do projeto. Nunca houve voto contrário.
Condomínios
O que tem sido questionado nas rodas políticas é o caso de concessão de nomes de rua dentro de condomínio fechado. Primeiro é que nem sempre a família do homenageado tem acesso ao condomínio. Sabe que a rua existe, mas não tem com transitar lá porque o acesso é privado. Essas ruas, segundo a opinião, deveriam ter nomes genéricos como pássaros, flores, etc.
Flores
A propósito, quando da sua instalação, o bairro São João tornou-se conhecido porque as suas ruas eram identificadas por nomes de flores. Era uma referência daquele bairro populoso. A maioria daqueles nomes de flores foram trocados, perpetuando nomes de cidadãos.
Outros
Mas a cidade ainda conserva algumas referências de fácil localização. Exemplo: ruas com nome de estados ficam no centro; ruas com nomes de países da América do Sul estão na Vila América (rua Peru, Bolívia); com nomes de cidades ficam na CECAP II (rua Nhandeara, Cardoso); nomes de rios estão no Jardim Santa Amélia (rua Rio Solimões), e por aí vai.
Homenagens aos vivos
Em Rio Preto, o Tribunal de Justiça considerou inconstitucional um pacote de leis que homenageiam pessoas vivas com nomes de ruas, prédios públicos e até uma ponte. As leis foram questionadas pela Procuradoria Geral de Justiça em virtude do aumento de honrarias do gênero no governo passado de Waldomiro Lopes.
Bolçone
O deputado estadual Orlando Bolçone (PSB) que foi candidato a prefeito com o apoio de Waldomiro, na última eleição em Rio Preto, dá nome ao Parque Tecnológico. Tem nome de secretários e aliados políticos do ex-prefeito. No total, 51 leis aprovadas com nomes de ruas de pessoas vivas foram contestadas pela Procuradoria Geral de Justiça.
Demissão
O prefeito de Fernandópolis, André Pessuto (DEM), disse em entrevista em Rio Preto que para conseguir reduzir os gastos com a folha de pagamento, que já superou em um ponto percentual o limite de 54% (previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal), ele promete cortar até 30 cargos em comissão. São aqueles cargos de livre nomeação do prefeito.
R$ 6 milhões
Essa é a quantia que o prefeito de Fernandópolis quer reduzir com o gasto na folha de pagamento da Prefeitura. O corte de apadrinhados deve ocorrer nos próximos 10 dias. Já tem gente limpando a gaveta e pegando o boné.
IPTU
Preocupado em melhorar a arrecadação do município, Pessuto está corrigindo os valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Fernandópolis. Sobre o assunto, o prefeito afirmou que desde 1984 a planta genérica do município (que corrige o valor do imposto com base na localização do imóvel) não era atualizada. Além disso, ele autorizou o aumento de alíquotas do Imposto Sobre Serviços (ISS).
Rodrigo
O secretário estadual de Habitação, Rodrigo Garcia está sendo exonerado do cargo a seu pedido. Ele retorna ao mandato na Câmara dos Deputados onde, segundo consta, vai disputar o posto de líder do DEM. A exoneração foi acertada com o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Novo secretário
O novo secretário da Habitação é Nélson Baeta Neves Filho que já vinha exercendo o cargo como secretário-adjunto. Como já noticiado, Rodrigo Garcia é pré-candidato ao governo de São Paulo.