Está correndo pela internet uma brincadeira legal. O Dr. Abílio Fabiano está se divertindo com o assunto, diz assim: “fala que é de Votuporanga, mas nunca esteve em tal lugar”. Achei muito bom que algumas lembranças sejam ativadas, principalmente nesses tempos em que o que aconteceu ontem já é um passado distante. Mas lembremos de alguns locais da cidade, para ajudar na memória geral. Lembram-se da Casa Cury, da Casa de Retalhos de Haro, da Casa Mattos, da Casa Marinheiro, da Máquina de Arroz e Café dos Okimoto, do Santaella, dos Peres e dos Inacio? Lembram-se da Farmácia do Egas, do Waldevir, do seu Anastácio e do Aristides Gallo? Lembram-se que a Praça São Bento antes de aberta ao povo era um algodoal? Lembram-se que na Praça da Matriz havia um coreto muito legal? Lembram-se do Cine Votuporanga e do Bar Paramount lá esquina da praça da matriz? Lembram-se que o Grupo Escolar era onde hoje é a Prefeitura? Lembram-se do primeiro e bonito prédio da Prefeitura? Lembram-se dos footings? E assim foi nossa querida cidade, agora melhor ainda.
Mas a pergunta feita para divertir Votuporanga também serve para o Brasil, sem que ninguém, por favor, fique chateado pelos comentários, e a pergunta poderia ser feita da seguinte forma, no meu entendimento é claro, pois podem existir outros e todos serão respeitados: “fala que é do Brasil, vive aqui por décadas e se esquece de todos que colocaram o país nessa triste situação que está hoje”. Quando digo todos, me refiro, sem dúvida, a personagens de vários partidos e formas de poder. Através dos anos, por motivos eleitoreiro e outros, criaram uma legislação que mais se parece com um monstro devorador. Se esqueceram da velha frase do caboclo: “saco que só tira e não põe, uma hora esvazia”. E com isso fica uma pergunta: e agora, o que fazer? Alguém vai ter de enfrentar esse monstro, vai ter de falar a verdade ao povo e, sem dúvida, a cura vai ser amarga, pois, ou tenta curar ou o paciente entra em coma. Ninguém tem o direito de pregar pessimismo, porém, colocar a realidade para o conhecimento de todos é uma obrigação de líderes nacionais. Vejamos, durante a campanha, quais candidatos terão essa coragem.
Nosso país está precisando de uma conciliação nacional, vários seguimentos políticos e partidários falando uma mesma língua, qual seja a da recuperação do país. Se o cidadão está na política para ajudar sua nação e seu estado tem obrigação de trabalhar pelo bem geral, caso contrário o cara quer é conviver na mamata. Esses últimos não devem ser votados, precisam ser extirpados da vida pública até para não trazerem desconforto às famílias.
E, finalizando, sem pretender ofender ninguém: “fala que é do Brasil e mande os malandros para a casa deles”.