A realidade que estamos vivendo nos traz à memória muito do que aconteceu nas últimas décadas, até mesmo o esforço de pessoas das mais variadas profissões por fazerem suas comunidades melhores. E a quem interessa isso nos dias de hoje, nesta época que vivemos, onde as notícias de ontem já foram esquecidas tal a profusão de novas?
E, para todos nós que já sabemos o valor do tempo, por já ter passado por ele, fica mais interessante alertarmos os mais jovens para que preparem seus futuros e, lembrando sempre, esse futuro está atrelado ao do país. Se o país não tiver futuro, toda luta será em vão, se o país não prever situações para o futuro, as dificuldades poderão ser muito grandes. Quando alguns personagens do governo alertam para determinadas situações é importante não ignorá-las. Se aparecer algum mágico dizendo que vai fazer e acontecer, o melhor é não acreditar no “gajo”. Esse será um ano de eleições e, sem dúvida, aparecerão candidatos interessados nas boquinhas que vão prometer “céus e terras” e depois não terão como cumprir.
Está muito difícil aparecer algum cidadão com boas ideias e possíveis boas atitudes, mesmo porque a ditadura partidária não lhe abrirá espaço.
Aqui no nosso estado não estou enxergando nenhum candidato do interiorzão, todo mundo da grande Sampa ou do litoral. E nós como ficamos, sempre com o pires na mão e com cara de caipiras? O Estado de São Paulo está precisando de um governador que defenda os interesses de seus habitantes.
Chego pensar, mesmo que alguns não valorizem, que muitos caciques partidários deveriam perder eleições, pois, possivelmente, novas cabeças façam, em algum momento, uma reforma partidária que abra espaço para novas e bem intencionadas pessoas na política. Mas, lembremos sempre, se os caciques não forem eliminados ou derrotados não sobra espaço para novos.
Acabar com muitas das mamatas existentes, também, em algum momento, pode fazer com que alguns figurões desistam da vida pública. Esse negócio de foro é uma lastima, para alguns o melhor mesmo seria que o eleitor os botassem para fora e a Justiça cuidasse dos próprios em seguida. Não podemos ter pena de quem utilizou a coisa pública para obter proveitos para si ou para os amiguinhos. Para esses, o melhor mesmo é uma boa pena, não importa a idade, o que vale é a defesa da decência.