Hoje em dia nos preocupamos, até com certo exagero, com as doenças que podem atingir a comunidade. É a febre amarela, que a imprensa não cansa de falar, é o sarampo, que infelizmente está voltando, é a maleita...
Mas, na minha maneira de ver, pior do que as doenças “ que ou têm cura, ou têm meios de se prevenirem “, o maior problema enfrentado, e que pode atingir a todos, desde o mais pobre até aquele que se julga mais abastado, é o desemprego.
Segundo as previsões de institutos sérios de todo o mundo, nos próximos cinco anos todo o globo terrestre deverá atingir a marca de 200 milhões de desempregados.
Diante da necessidade de enfrentarmos o problema, que é muito mais sério do que aparenta, uma vez que a tecnologia e o modernismo atingirão classes menos preparadas quer intelectualmente, quer financeiramente, estamos criando a Frente Parlamento pela Criação de Empregos.
Obviamente que a comissão por si só não resolverá o grande problema do desemprego, mas estou convicto de que servirá para alertar a todos da necessidade de juntos encontrarmos soluções. Quando digo juntos, estou ressaltando que não se trata de um problema a ser jogado apenas no colo do governo ou da classe política em geral, mas de cada um de nós, cidadãos.
Entender a conjuntura pela qual estamos passando, diagnosticar o problema e apontar possíveis soluções fazem parte de um processo que deve englobar as mais diversas fatias da sociedade, como religiões, escolas e, principalmente, as forças produtoras da economia, sejam elas industriais, comerciais ou prestadoras de serviço.
Está na hora de os líderes das entidades de classe, federações do comércio e indústria e sindicatos vestirem a camisa em busca de soluções, em vez de continuarem com os mesmos discursos que não nos levaram a nada e nem levarão.
O caminho é fortalecer o diálogo e somar esforços. Da nossa parte, há disposição e atitude. Esperamos que todos tenham o mesmo.