No momento em que inúmeros empregos foram suprimidos pelas grandes empresas de tecnologia, melhor dizendo, de comunicação e tomarmos consciência da força da IA – inteligência artificial – que fará ainda mais substituições de humanos por máquinas, desejo provocar aos leitores para uma perspectiva do uso das tecnologias para a redução dos custos que temos com os nossos representantes.
Todos nós nos valemos da tecnologia do “dinheiro de plástico” (cartões de crédito e débito) para realizar nossas transações comerciais. A tecnologia alcança nossos celulares para concretizar as compras em moeda nacional e internacional. Temos os controles de estacionamentos em grandes cidades por meio da tecnologia, sendo dispensado o fiscal humano.
As notas fiscais das empresas não mais precisam ser emitidas em papel, circulam por todo o sistema, inclusive da Receita Federal, por meio digital e com alta confiabilidade. Inclusive para reduzir a fraude.
Se a IA pode substituir, com enormes ganhos de qualidade as tarefas humanas, qual a razão de termos que, todas as semanas, por 11 meses, pagarmos para os senhores deputados estaduais, federais e senadores se descolarem de suas cidades para o centro decisório estadual e federal?
Poderiam, como fizeram por certo tempo em meio à pandemia do Covid, trabalharem remotamente com o mesmo ou até melhor rendimento. De fato, como justificam em seus retornos para suas cidades, poderiam ouvir com maior frequência e eficiência suas bases. Que tal, ainda, se os senhores representantes desenvolverem em meio digital as “audiências públicas” sobre temas relevantes e obter a efetiva manifestação popular?
Audiências públicas das quais não podem participar os trabalhadores brasileiros por estarem, efetivamente, produzindo para o país.
Imaginem quando economizaríamos com esta simples atitude. Passagens, carros, combustíveis, apartamentos funcionais etc.. etc.. Poderíamos manter uma semana na sede decisória por mês. Já teríamos uma economia significativa. Muitas empresas descobriram que o trabalho híbrido é tão ou mais vantajoso que o presencial 100% não é?