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O 4 de junho é marcado como o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão. Esta data foi instituída em forma de protesto, luto e reflexão à essa violência que, infelizmente, cresce todos os dias. A agressão, seja ela física ou psicológica, deixa marcas para vida toda. Pode determinar destinos, mudar histórias, abreviar vidas ainda em formação e, por isso, esta data convida para uma profunda reflexão, pois fala de presente e ao mesmo tempo fala de futuro. Este dia relembra as vítimas das mais variadas formas de violência praticadas contra quem muito pouco ou absolutamente nada pode fazer para se defender. Seja em ambiente familiar e doméstico, seja pela violência nas ruas e que ronda até mesmo os domínios escolares, seja as que são abusadas e exploradas sexualmente, seja as que sofrem torturas físicas ou psicológicas, ameaças e que são privadas de uma vida plena, segura e liberta. São vidas frágeis, que necessitam de proteção contínua para que se desenvolvam sem a sombra do medo que extermina sonhos. Uma missão extremamente complexa, mas que se reveste de um dever coletivo, isto é, uma responsabilidade compartilhada em nome de um futuro que se preserva a partir do que fazemos neste momento presente. Garantir um ambiente seguro e saudável para o crescimento das crianças é um dever de todos - pais, famílias, comunidades locais, educadores, governantes e população em geral. Uma sociedade mobilizada como defensora do que é a extensão de cada um de nós, exatamente naquilo que representa cada criança. Atualmente, no Brasil, 18 mil crianças são vítimas de agressão por dia, o que de acordo com os dados apresentados pela Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sipani), representam 12% das 55,6 milhões de crianças menores de 14 anos de idade. Em todo país, 51% dos casos de violência sexual são praticados com crianças de até 5 anos. Em 2020, 60% das vítimas tinham menos de 13 anos. Entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil, uma média de 7 mil por ano. E os meninos negros são as principais vítimas. É o que revela o “Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil”, lançado pelo Unicef e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Condições de trabalho condenáveis, com baixa remuneração ou até mesmo sem nenhum rendimento atingem mais de 80 mil crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil doméstico no Brasil. É o que mostra o estudo “O Trabalho Infantil Doméstico no Brasil: análise e estatísticas”, elaborado pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI). Por todos estes dados alarmantes é que a mobilização se faz necessária e urgente. Em minha atuação parlamentar, a proteção das crianças e adolescentes sempre foi uma de minhas prioridades. No início deste meu sexto mandato, assumi como integrante da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais da Alesp e preparo o lançamento da Frente Parlamentar Pela Vida e Proteção das Mulheres e Meninas. E assim precisamos seguir em luta contínua. Para que o futuro de fato se fixe no horizonte de nossas crianças. Em um caminho que necessariamente passa pela educação para como grande catalisador de oportunidades e de igualdade social. Como diz a ativista e ganhadora do Nobel da Paz 2014, Malala Yousafzai, “uma criança, um professor, um livro, uma caneta podem mudar o mundo”.
Beth Sahão Deputada estadual (PT)
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