Vanessa Bortolozo (Foto: Divulgação)
A chegada de um novo ano traz um misto de metas, sonhos e vontade de se planejar para alcançar aquilo que buscamos para nossas vidas. Mas, nem sempre conseguimos cumprir tudo que prometemos.
Agora, com pouco menos de seis meses para o fim do ano, é hora de resgatar a lista de desejos e de rever seus planos.
Reveja seus planos para o segundo semestre
O tempo passou e você ainda não fez boa parte da sua lista? Isso pode acontecer e está tudo bem. Não estamos imunes a imprevistos e é preciso saber lidar com eles da melhor forma possível.
Como parar de se culpar pelo que não foi feito?
É preciso haver clareza sobre os motivos pelos quais não realizamos alguns desejos, sonhos e metas. Há nesse período do ano uma forte tendência das pessoas a se culparem ou se autopunirem por aquilo que não conseguiram conquistar, no entanto, essa atitude não é nem de longe resolutiva.
“Chorar pelo leite derramado”, como diriam os mais velhos, não é a solução. É preciso estratégia para mapear as metas que não foram cumpridas de fato, por falta de responsabilidade e disciplina, daquelas que não foram cumpridas porque você não tinha o controle sobre a situação.
Não só as nossas ações, mas também o contexto em que estamos inseridos influenciam nossos resultados. Por exemplo, o fato de não ter conseguido se matricular nas aulas de pilates ou não ter decorado a sala de jantar por falta de dinheiro é algo que diz muito mais sobre as condições econômicas que vivenciamos no país hoje do que o nosso próprio esforço.
Mapeada as falhas e seus porquês é hora de recalcular a rota, com cuidado e pés no chão. Se perguntar: ‘o que posso fazer nesses 6 meses que ainda me restam?’, ‘quais são os caminhos a se percorrer?’, dividir tarefas macro em micros, é uma excelente forma de viabilizar solução e não se culpar tanto por aquilo que não foi conquistado (ainda).
Estamos caminhando para o andamento de metas já planejadas ou elaborando outras de curto a médio prazo, já que de nada adianta pensar em algo que demande muita energia e tempo se só nos resta pouco mais de seis meses para finalizarmos o ano.
A bibliografia fala que o máximo que o ser humano consegue realizar são três metas, então, o ideal para o segundo semestre é uma meta de curto prazo que seja tangível e acessível, que esteja de acordo com a sua prioridade.
Questões fundamentais
Há quatro perguntas essenciais a se fazer para conseguir um planejamento realista no segundo semestre:
Quem vai cumprir esse planejamento (só eu ou eu e mais alguém)?
Como vou executar essa meta e quais são os caminhos a seguir?
Qual motivo pelo qual eu preciso cumprir essa meta e, se eu a cumprir, quais serão os benefícios?
Qual o prazo para execução dessa meta?