Certa ocasião eu fui levar marmitas feitas em casa para pessoas que, muitas vezes, não têm o que comer. Levei 5 marmitas quentinhas e muito bem preparadas. Entreguei as quatro primeiras e havia sobrado a última. Passando pelos arredores do Banco do Brasil vi uma pessoa relativamente nova, sentada na mureta da calçada do banco. Parei o carro e mostrei o volume que tinha nas mãos. Quando faço isso sempre pergunto: Aceita um lanchinho? Às vezes as pessoas não querem, claro, com todo direito de recusa. Um rapaz aparentando idade inferior a 30 anos, levantou-se da mureta e veio até a mim. Baixei o vidro da porta do carro e fiz a pergunta que disse acima. Ele meneou a cabeça que aceitaria e em seguida entreguei. No instante seguinte ele me fez uma pergunta: “posso pegar na sua mão? ” No primeiro instante não entendi seu ato e confesso que quase recusei. Seguidamente pensei melhor e estendi minha mão para fora do carro. Ele pegou minha mão e a beijou dizendo ‘que Deus te ajude sempre’, carinhosamente me agradecendo pelo que eu lhe havia proporcionado. Confesso que me emocionei. Às vezes podemos achar que as pessoas não precisam de uma mão amiga, mas pode crer, tem muita gente que precisa sim. Vou te contar uma história que li um dia e achei interessante: “Uma pessoa maldosa resolve presentear uma pessoa pobre por seu aniversário e ironicamente manda preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeira. Na presença de todos, manda entregar o presente, que é recebido com alegria pelo aniversariante. Gentilmente, o aniversariante agradece e pede que lhe aguarde um instante, pois gostaria de poder retribuir a gentileza. Joga fora o lixo, lava a bandeja, enche-a de flores e a devolve com um cartão, onde diz: “Cada um dá o que possui de melhor.” Assim, não se entristeça com a atitude de algumas pessoas, não perca sua serenidade. A raiva faz mal à saúde, o rancor estraga o fígado e a mágoa envenena o coração. Domine suas reações emotivas. Seja dono de si mesmo. Não jogue lenha no fogo de seu aborrecimento. Não perca sua calma. Pense antes de falar e não ceda à sua impulsividade. “Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que uma outra pessoa morra”