Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Seja bem-vindo aqui no nosso espaço InspireAção. Encerramos hoje a 38ª semana do ano com alegria com a oportunidade de estarmos juntos novamente evoluindo em cada troca.
Essa semana percebi que algo nos chama a refletir sobre o que deixamos chegar até nós com as conversas que participamos. Quantas vezes você está em uma mesa de restaurante e alguém começa a falar mal de outra pessoa? Ou no trabalho? Ou na sua família? Pode até parecer normal, mas não é! Fofocar é um vírus que tira qualquer ser humano do seu caminho.
Leandro Karnal, tem um livro com o título: “A detração: breve ensaio sobre o mal dizer”, onde ele explica muito bem sobre isso. O autor afirma que a pessoa que fala mal tem a necessidade de se sentir superior, que nós sempre fomos detratores, e que a fofoca é irracional, pois respondemos a forças atávicas. No dicionário detração significa: “maledicência, difamação, menosprezo, depreciação”. Isso nos explica muitas situações, por exemplo: quando vemos um colega de trabalho falando do outro, parece ser, nessa situação, a sua necessidade de dizer que sabe mais que o outro, que é melhor. Talvez não tenha a coragem do outro, não consiga fazer como o outro, então, resta a crítica. Isso lhe dá um falso sentimento de que ele pode ser melhor, de que ele é melhor. É um recurso para alimentar o seu ego. Na realidade, a crítica vem do “achismo”, da “fantasia” de quem a produz, da sua forma de ver o mundo.
Pare e reflita: em toda detração tem alguém que você aponta, mas toda vez que isso ocorre, tem três dedos apontados para você!
Trago aqui uma passagem do livro “Felicidade Construída”, de Paul Dolan, para nossa reflexão: “Não surpreende que não sejamos tão felizes quanto poderíamos quando permitimos que nosso “eu” avaliativo foque em desejos equivocados em relação ao que deveria nos motivar e nos fazer felizes. (...) E na verdade é bem fácil se sentir infeliz quando nossas crenças e nosso comportamento estão em conflito, quando criamos altas expectativas sobre nós mesmos ou quando nem sequer conseguimos aceitar quem somos”.
Podemos concluir aqui com essa passagem, que essa necessidade de “falar mal do outro” pode ser a falta felicidade na própria vida. Gente feliz vive, e quem vive de verdade sabe que cada um tem um caminho único na vida.
Aliás, quando falamos de alguém, expomos nossas dores, é o eco de algo que não está bem em mim, é quase um “raio x” da nossa alma - “Quando Pedro fala de Paulo, Pedro fala mais de Pedro do que de Paulo”.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Escolha focar mais em você e nas suas atitudes. Cuide mais da sua vida, dê valor a sua história. Quando está olhando para as suas vontades, as suas atitudes, a sua família, o seu negócio, para o “seu eu”, não sobra tempo para detratar ninguém. E fuja das pessoas que chegam até você com essas maledicências! Quem fala do outro, fala de ti também. A fofoca não lhe traz benefícios. Ah, mas eu só escuto! Não importa! Escutar é participar! Seja mais você, seja feliz com suas próprias conquistas!
Preste atenção na sua vida e na sua forma de ser feliz. Construa uma base sólida de você mesmo. SEJA FELIZ, SEJA VOCÊ!
Confie na sua capacidade - não passe a vida olhando o outro, olhe para você, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +