Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Série: O segredo está nos telômeros - capítulo 2/3
Sejam bem-vindos aqui ao nosso espaço InspireAção. Continuamos a nossa exploração da “receita revolucionária para manter a juventude e viver mais e melhor”, do livro O segredo está nos telômeros, de Elissa Epel e Elizabeth Blackburn.
Começamos hoje com as perguntas da semana passada:
- Quão velho você se sente?
- Quantos anos aparenta ter?
- Como você avalia sua saúde física?
Refletiu sobre elas? Agora se olhe no espelho, quem está aí aparenta ter a idade que tem? Ou mais novo? Ou mais velho?
Se você ficou com a opção mais velho, sabia que os estudos comprovam que pessoas como você tendem a ter mais doenças que as outras.
E seguimos com perguntas, agora responda:
- Seu estilo de vida favorece o seu caminho para chegar onde deseja com vitalidade?
Espero que sim, lembra que temos um trato daqui há 20 anos: estaremos melhores. Isso não quer dizer que seremos centenários, quer dizer somente que estamos dispostos a ter um estilo de vida que nos permita ter mais saúde, e consequentemente mais felicidade.
A autora Elizabeth já estudava há muito tempo os telômeros (se não leu, volte ao nosso artigo da semana passada), e sabia que quanto mais curtos os telômeros, menos vitalidade temos, quando Elissa, que estudava mães em situações de estresse lhe perguntou se o estresse era responsável pelo encurtamento dos telômeros, elas começaram uma nova pesquisa com as mães e descobriram que sim, porém, em algumas delas isso não acontecia.
Mas, por quê?
Essas mulheres reagiam de forma diferente aos problemas. Encaravam a sua situação como o desafio, logo, isso fazia com que o sangue fluísse livremente entre o organismo, dando sim um pico cortisol (hormônio do estresse), porém isso as tornava mais fortes.
Enquanto as outras, com o encurtamento dos telômeros, encaravam os problemas como ameaças, logo isso causava o aumento do cortisol, que permanecia alto, ocasionando a diminuição da enzima telomerase (que é a responsável pela manutenção dos telômeros).
Imagine os cromossomos como um par de cadarço, as pontinhas que protegem ele, são os telômeros.
A pesquisa comprovou que a postura ao qual encaramos os problemas é responsável por nosso envelhecimento, por aumentar os riscos de doenças. Outras pesquisas também demonstraram que fatores sociais também encurtam os telômeros, tudo influencia, todos os grupos que vivemos: trabalho, família, amigos…
Ótimas notícias temos aqui, né? Nós podemos fazer novas escolhas e sim, envelhecermos com mais vitalidade.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Qual é a sua postura diante dos problemas, do estresse:
- Enxerga como uma ameaça?
- Enxerga como um desafio?
Essa semana ligue o nosso tão falado “botão da percepção”, e siga anotando sobre a sua postura.
Perceber-se é a chave do autoconhecimento Para termos a opção de fazermos novas escolhas.
Vamos mergulhar nos desafios juntos, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +