Francisco Franco derrubou a Segunda República Espanhola, dando início a uma ditadura que duraria 36 anos
(Foto: Arquivo pessoal)
Ainda com 10 anos, um futuro sociólogo e filósofo norte americano ficou chocado com as notícias sobre a queda de Barcelona, quando o general Francisco Franco derrubou a Segunda República Espanhola, dando início a uma ditadura que duraria 36 anos.
Ainda criança utilizou esse tema como seu primeiro artigo, publicado no jornal da escola em que estudava. No texto, o pequeno comentarista político denunciava o fascismo de Franco, entenda-se como prolongamento do raciocínio petismo, psdbismo, pcbeismo, pmdbismo e tantos outros ‘ismos’ que têm escravismos da classe menos favorecida.
Dizia ele que existem muitas estratégias de manipulação dos princípios sociais e econômicos de um povo de forma a atrair o apoio inconsciente dos meios de comunicação para uma maldita manipulação. Até parece que seus pensamentos foram realizados pensando no momento político brasileiro, na nossa realidade nua e crua. Ele enumerou algumas estratégias desses malandros.
Na primeira ele disse que o elemento primordial do controle social é a “estratégia da distração” que consiste em desviar a atenção do povo não letrado dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas.
A técnica é a da ‘tromba d’água’ ou ‘inundação’ de contínuas distrações e de informações sem importância. A estratégia da distração é indispensável para impedir essa classe a interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economía, da psicología e de tantas outras áreas em que se pode manipular.
Se os canalhas conseguirem manter a atenção do público distraída e longe dos verdadeiros problemas sociais, mantendo esse público ocupado e sem nenhum tempo para pensar, o sucesso do intento é líquido e certo.
Criar problemas e depois oferecer soluções é outra forma de enganar. Para fazer com que o povo aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la em doses homeopáticas, a conta-gotas, num prazo relativamente maior.
Dessa forma, essas condições radicais impostas pelos mandantes, acabam por serem aceitas sem provocar resistências. Outra maneira de fazer com que o povo aceite medidas impopulares é apresentá-las de forma dolorosa e necessária, obtendo aceitação de todos no momento, para aplicação dessa medida posteriormente.
É muito mais fácil aceitar um sacrificio futuro do que um sacrificio imediato. Assim, os golpistas mandatários vão abocanando a situação e impondo métodos e sistemas ditatoriais e fascistas num povo que pouco pensa nas futuras consequências.
Depois eu conto mais.
Professor Manuel Ruiz Filho
Mestre em Contabilidade Avançada