Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Chegou o tão esperado final de semana. Hora de ficar com a família, descansar… Uma alegria só. Ou não? Em algumas vezes, estar em família, o que era para ser apenas diversão e descanso, vira briga, falatório e estresse. Mas por que isso acontece?
São tantos motivos bobos. Entre eles:
O eu: na maioria das vezes só pensamos em nós. Sabe aquele “cada um olha para o seu umbigo”? Então, a gente faz isso sempre. Lembre-se que cada pessoa vê a situação de uma maneira. Como naquela charge onde duas pessoas, frente a frente, olham o número 6. Ou seria o 9? Entende que tudo depende do seu olhar, do que você enxerga naquele momento?
A preguiça: ficamos esperando sempre o outro! Seja você o primeiro a começar. Assuma a responsabilidade e faça o que deve ser feito. Quer carinho? Dê carinho!
Quer respeito? Respeite! Não espere que os outros tomem a iniciativa; às vezes, um pequeno gesto seu pode transformar todo o ambiente. Tome você a iniciativa, dê o primeiro passo.
O foco no problema: sabe aquele “errinho” da esposa, do marido ou do filho, que ocorreu há muitos anos e que você não esquece?
“Se você tivesse aceitado aquela promoção, isso não estaria acontecendo!” ou “Se você tivesse estudado no ensino médio, não estaria no cursinho”. Se ele não tivesse esquecido de trazer aquilo!
Oh! Vamos acordar? O foco não deve ser no problema, mas na solução. Trazer à tona acontecimentos do passado, só se for para dar alegria.
O ciúme: temos ciúmes de tudo e de todos. Para convivermos bem é necessário termos liberdade! A liberdade é essencial para a felicidade.
O reclamar: reclamar para quê? Será que as lamentações irão resolver? Você pode solucionar o problema ou ajudar a resolver? Se sim, vá e faça. Se não, esqueça.
Quando reclamamos, damos foco ao negativo e fechamos nosso olhar ao belo, às coisas boas que estão à nossa volta. O pior é que perdemos grandes oportunidades de aproveitar o momento, de ser feliz ao lado de quem amamos. Reclamar é clamar para receber de novo!
O criticar: Achamos defeito em tudo que o outro faz. Na maioria das vezes, a responsabilidade é nossa, que não explicamos o que queremos direito, ou achamos que o outro tem a obrigação de fazer tudo segundo os nossos critérios de excelência. Acredite, nem nossos filhos, que foram criados segundo nossos valores, possuem os mesmos critérios que nós. Essa “qualidade” de realizar é individual e tem a ver com a nossa experiência e o nosso conhecimento.
Todos esses motivos são criados pelo fato de olharmos o outro e a sua atitude com julgamento. Que tal deixarmos o outro livre? Entender que cada um tem o seu tempo. Somente viva cada momento com intensidade e alegria. Aproveite a oportunidade de estar ao lado de quem você ama. O julgamento nos bloqueia de caminhar, de viver! Ame-se e ame o outro, o amor é o antídoto da vida.
Como na frase do célebre escritor libanês Gibran Khalil: “Ame, mas não faça do amor uma amarra: que seja um mar em movimento entre as margens de suas almas”.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Seja leve, releve. Comece a trazer para si a responsabilidade da sua felicidade. Tire a venda do “julgar” e use apenas a do amar! Viva o hoje, é somente o aqui e agora que existe!
Ame sem julgar, ajude e elogie. Faça de cada momento um pedaço de prazer nessa existência, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos? Porque juntos somos +