Encontro em Votuporanga, organizado pelo coletivo “Liberdade de Amar”, conta com uma extensa programação
O coletivo “Liberdade de Amar” é o responsável pela organização da Parada da Diversidade de Votuporanga (Foto: Fábio Rodrigues/Agência Brasil)
Daniel Marques
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Com o objetivo de promover a visibilidade, o respeito e os direitos da comunidade LGBTQIA+, o coletivo “Liberdade de Amar” realiza a Parada da Diversidade em Votuporanga. O encontro, que chega a sua décima edição, será realizado neste domingo (15), no Parque da Cultura, a partir das 15h, com uma ampla programação.
A Parada da Diversidade, também conhecida como Parada LGBTQIA+, segue até às 22h, com uma programação rica e diversificada, sempre buscando reforçar a luta contra o preconceito, a discriminação e a violência.
O evento é um momento de festa, mas também um ato social. Em um país onde a discriminação e a violência contra pessoas LGBTQIA+ ainda são realidades preocupantes, a Parada serve como um espaço de resistência e reivindicação de direitos.
A programação da Parada tem uma série de atividades que prometem animar o público e, ao mesmo tempo, conscientizar sobre as causas LGBTQIA+. “A programação da Parada da Diversidade inclui shows artístico regionais e locais, performances, atividades educativas, stands de serviços públicos e encerra com um show final, unindo celebração e luta pelos direitos LGBTQIA+”, explicaram os organizadores, em conversa com a reportagem do jornal A Cidade.
O coletivo “Liberdade de Amar” é o responsável pela organização da Parada da Diversidade de Votuporanga. Fundado por ativistas locais, o grupo é uma organização sem fins lucrativos que tem como principal missão promover a inclusão social da comunidade LGBTQIA+ e combater a discriminação em todas as suas formas. Com uma abordagem plural e inclusiva, o coletivo atua em diversas áreas, como saúde, educação, segurança, cultura e esportes, sempre com o objetivo de construir uma sociedade mais acolhedora para todos.
“A parada também busca conscientizar a sociedade sobre a importância da inclusão e da igualdade de direitos, além de fortalecer a luta por políticas públicas que garantam a dignidade e a cidadania plena para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero”, destacam os organizadores.