Centroavante da Alvinegra, Bruno Baio é filho de Washington, ex-zagueiro da Votuporanguense na década de 1990
Atacante Bruno Baio e ex-zagueiro Washington foram entrevistados ontem na Cidade FM (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Se filho de peixe, peixinho é, o atacante Bruno Baio, de 22 anos, está seguindo bem os passos do pai Washington. O centroavante do CAV, que se destaca pelo 1,95m de altura, defenderá a camisa que o ex-zagueiro atuou na década de 1990.
Pai e filho participaram ontem do programa Bola em Jogo, da Cidade FM, e falaram sobre a coincidência. Washington atuou por duas temporadas na então Associação Atlética Votuporanguense, em 1995 e 1996. Ele lembrou de alguns dos seus companheiros de time em Votuporanga: Carlos, Célio, Calisto, Júnior Tubarão, Mano, Pedro Paulo e Marrom. Quando ele chegou, o técnico era Tonho, e depois foi treinado por Osny. O ex-zagueiro passou ainda por Rio Claro, Ponte Preta, Guarani e Novorizontino.
Questionado sobre a posição do filho, ele brincou: “meu filho é atacante, não gosta de bater em ninguém”. Em relação ao seu estilo de jogo, o ex-defensor disse que gostava de ser mais clássico e sair jogando.
O ex-atleta contou que conversou com o empresário do seu filho e este informou que Bruno jogaria na Votuporanguense, o que deixou o pai contente. “O empresário não sabia que eu tinha jogado aqui. É a primeira vez que ele atua em uma equipe que eu joguei”, revelou.
Já o centroavante Bruno começou a jogar em Campinas. Ele passou pela base do Paraná, ficou alguns dias no São Paulo, mas a maior parte da sua base foi no Internacional-RS, onde permaneceu por dez anos. “Foi lá onde eu aprendi tudo o que eu sei até hoje. Cheguei lá com 12 anos e saí com 22, no ano passado”, disse. O atacante jogou no profissional do Inter e no Criciúma, para onde foi emprestado. “Apesar de estar com 22 anos, já rodei um pouquinho”, acrescentou.
No início da carreira, o hoje atacante foi incentivado por um antigo empresário a jogar como zagueiro, porém a experiência não durou uma semana. O centroavante ressaltou que seu pai sempre foi um grande incentivador e que tem outros familiares no futebol, entre eles um tio e um primo. “Eles cobram bastante”, sorriu.
Bruno destacou que está muito contente no CAV e espera, como aconteceu com seu pai, jogar bem. “Espero ajudar a Votuporanguense a chegar nos seus objetivos”, resumiu. Ele tem contrato com a Alvinegra até o final da Série A2 de 2019.