Daniel Castro
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Quem acompanhou o Clube Atlético Votuporanguense na Série A2 do Campeonato Paulista deste ano sabe que a equipe do técnico Rafael Guanaes tem um jeito bastante próprio de jogar: posse de bola, sai jogando, entre outras características. Com a preparação de mais de dois meses, o time que disputará a Copa Paulista já tem o “DNA” do treinador.

Entrevistado pela Cidade FM, Rafael contou que o grupo tem uma média de idade baixa, é rápido, intenso e tem treinado muito bem. O elenco, acrescentou, tem se mostrado comprometido e com vontade de aprender cada vez mais. “Tem sido um processo que está nos deixando muito satisfeitos com tudo o que conseguimos construir”, falou.

Ainda falando sobre a juventude do elenco, ele frisou que o CAV também tem em mente a revelação de atletas. “Assim, depois que eu sair daqui a Votuporanguense poderá seguir uma linha e nós poderemos ver, daqui a algum tempo, jogadores sendo negociados e o clube podendo se auto sustentar. Isso é muito motivante para mim como treinador”, apontou.

Respondendo uma pergunta de um ouvinte que quis saber quem é o craque do time, o comandante alvinegro respondeu que “o craque é o coletivo”. Também perguntado se o grupo já tem o “DNA Rafael Guanaes”, que é um time com boa posse de bola e que sabe sair jogando, o treinador afirmou que sim e que um pouco do trabalho pôde ser visto em um amistoso contra a Inter de Bebedouro. Ele observou que a comissão teve um tempo para trabalhar, algo bastante raro no futebol profissional, então a Alvinegra vem sabendo aproveitar bem os treinamentos para imprimir o estilo de jogo.

Rafael explicou que o CAV montou um elenco dentro das possiblidades do clube e de um planejamento feito pela diretoria. “Entendo a realidade da Votuporanguense e dentro das condições que foram apresentadas, eu acredito que fizemos um ótimo primeiro trabalho que era o de montagem”, esclareceu.

O perfil dos atletas, explicou Guanaes, é de jogadores que desejam buscar espaço no futebol, que querem ser vitoriosos, conquistar títulos e vencer na carreira.

Sobre as expectativas para a Copa Paulista, o treinador disse que são as melhores possíveis. “Se Deus quiser, nós vamos fazer uma grande competição, comendo pelas beiradas, deixando os mais pesados irem à frente, mas, quando perceberem, a gente pode estar mordendo os calcanhares”, destacou.