É grande a dificuldade dos dirigentes do Clube Atlético Votuporanguense em tocar o time profissional, porém eles seguem na luta
O presidente do CAV, Marcelo Stringari, falou com a Cidade FM sobre as depesas do primeiro jogo (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
É grande a dificuldade dos dirigentes do Clube Atlético Votuporanguense em tocar o time profissional, porém eles seguem na luta. No Campeonato Paulista da Série A2, o CAV “pagava para jogar”. Já na Copa Paulista, que tem custos menores, pelo menos na estreia a renda conseguirá pagar as despesas da partida.
Em conversa com a Cidade FM, o presidente do CAV, Marcelo Stringari, disse que, conforme a contabilidade do clube, a renda da estreia conseguirá pagar as despesas da partida. Ele observou que no torneio não há arrecadador e exame antidoping, então é uma competição mais barata. “Se tivesse isso, nós sairíamos com uns 10 [mil reais] de prejuízo”, destacou.
De acordo com o dirigente, as despesas de um jogo da Copa Paulista são de aproximadamente R$ 5.500, portanto, com uma renda de R$ 7.520 – o público pagante foi de 555 torcedores –, será possível pagar todas as despesas. “Não teremos que meter a mão do bolso”, resumiu.
Um dos grandes pesos financeiros, apontou Marcelo, é a folha de pagamento, ainda mais que atualmente a Alvinegra não conta com muitos patrocínios. No segundo semestre, alguns patrocinadores que acompanhavam o CAV há cerca de quatro anos acabaram saindo. “Estamos com um pouco de dificuldade, mas acreditamos que pelo bom desempenho do time, a torcida vai comparecer cada vez mais”, disse.
O presidente acredita que o desempenho do time será fundamental para chamar a torcida, o que, consequentemente, melhora a questão financeira. “Vamos ver se conseguimos fazer uma boa competição e quem sabe conseguir uma vaga na Copa do Brasil ou no Campeonato Brasileiro da Série D que já começa a melhorar as coisas”, falou.