O técnico do CAV, Rafael Guanaes, e o analista de desempenho, Rafael Calil, foram entrevistados ontem pela Cidade FM
Rafael Calil e Rafael Guanaes foram entrevistados ontem durante o programa ‘Bola em jogo’ (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Felizes com a classificação da Votuporanguense para a semifinal da Copa Paulista 2018, o técnico Rafael Guanaes e o analista de desempenho Rafael Calil foram entrevistados ontem pela Cidade FM. O comandante comemorou a passagem de fase e as expectativas para o decorrer da competição.
Para Guanaes, a chegada na semifinal mostra o bom planejamento realizado pelo clube, além de um trabalho bastante comprometido por parte de todos: jogadores, direção e de todos os integrantes da comissão técnica. “Os jogadores compraram a ideia, e esse elenco é muito corajoso. Ele acreditou numa ideia, trabalhou bastante e teve coragem para enfrentar os momentos mais difíceis e personalidade para superar as adversidades”, falou.
Na visão do treinador, a coragem e a personalidade “desses meninos nos trouxeram até aqui”. “Esse elenco é especial”, resumiu. Mesmo fora de casa, ele confia em uma boa estreia em Rio Claro. Questionado sobre o que escolheria caso vencesse a Copa Paulista, Guanaes relevou que seria a Série D.
Rafael Calil, analista de desempenho, contou que a comissão técnica já analisou bastante o adversário, principalmente nos jogos da segunda fase, contra o São Caetano e Rio Claro. Agora serão analisadas as últimas partidas, contra o Olímpia. “É um time ofensivamente muito forte, os laterais apoiam bem e os extremos têm qualidade. Eles têm ainda o Tavares, que é um dos artilheiros do campeonato, e o centroavante Gustavo Henrique”, apontou.
Para o primeiro jogo, a Alvinegra não contará com o atacante Erick Salles, suspenso por cartões.
Recepção em Taubaté
Falando sobre o segundo confronto das quartas de final, Guanaes contou que o time foi recepcionado com bastante hostilidade. “Nós fomos recebidos com muita falta de educação, uma péssima educação, e isso não pode existir no futebol”, falou. Conforme o treinador, a Alvinegra não tinha segurança. “Nós descemos do ônibus, mas com o risco de acontecer alguma coisa”, acrescentou.
Na visão do técnico, “isso não se faz”. Ele lembrou que o Taubaté não foi recebido desta forma em Votuporanga. “Eles não devem fazer isso com nenhuma equipe. Isso não é futebol. O esporte não é isso, e também pelo lado humano, porque isso é um crime. Eles tentaram nos agredir”, disse.
Gramado
O jogo em Taubaté foi disputado em um péssimo gramado. O comandante Alvinegro destacou que o torcedor e a imprensa sempre cobrarão desempenho, porém é impossível jogar bem em um campo como o de Taubaté. “Os jogadores foram extremamente corajosos e briosos, mas não tinha condições de jogo”, falou. Para ele, é necessário que existe um pré-requisito mínimo em relação à qualidade do gramado.