O zagueiro Rocha conversou com a reportagem do jornal A Cidade sobre a célula e os benefícios dela para os participantes
Adriano Luiz, Barbato, Reinaldo, Rocha, Pimenta, Gustavo e Caio (Foto: Arquivo Pessoal)
Daniel Marques
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Com quase dois meses juntos desde a apresentação, os jogadores da Votuporanguense parecem estar unidos no objetivo de fazer um bom Campeonato Paulista da Série A3. Alguns atletas participam de uma célula evangélica, que une ainda mais o grupo.
Em conversa com a reportagem do jornal A Cidade, o zagueiro Rocha contou que a ideia de criar a célula “já estava nos nossos corações desde o começo, porque já vivemos isso em outros clubes”. “No entanto, a iniciativa ficou mais forte quando o Adriano falou com o Caio e comigo para iniciarmos, foi aí que começou”, revelou o defensor.
O intuito é levar a mensagem de Jesus e, se possível, incentivar as pessoas ao batismo. “Porque quem conhece Jesus é mudado e não quer mais ser o mesmo”, destacou o atleta.
O grupo é aberto a todos, independentemente da religião de cada um. “Todos são muito bem-vindos, mesmo sendo de outras religiões. Sempre falamos que todos devem estar de coração aberto para receber a palavra e serem tocados pelo espírito santo de Deus”, acrescentou.
Os líderes do grupo sempre deixam claro que não são pastores, nem teólogos, mas apenas pessoas comuns que compartilham a palavra para outras que estão querendo ouvir. “Pois Jesus mesmo fala em João 14:6: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, se não por mim’. E diz mais em Mateus 11: 28-30: ‘Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomem sobre si o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharam descanso para sua alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve’”.
Rocha destacou que Jesus não faz distinção de quem quer aprender ou segui-lo. “Ele quer ganhar mais almas para o reino dos céus, por isso todos são convidados”, falou. Atualmente cerca de 12 atletas participam da célula.
Questionado sobre quais são os benefícios de fazer parte de um grupo assim, o beque respondeu que são muitos. “O objetivo principal é fortalecer a fé, estar em comunhão, ascender a chama do Espírito e louvar a Deus, que já são grandes benefícios. Existem também a questão de nos conhecermos melhor, abrir nossos corações por algo que nos aflige, orarmos uns pelos outros, como para com os outros atletas que não estão ali, e também pelas pessoas das nossas vidas”, explicou.
Na visão do jogador, a célula cria um ambiente mais positivo, “por estarmos buscando viver conforme o desejo do Pai”. “Somos falhos, afinal somos humanos, porém somos chamados a ser pessoas cada vez melhores. No final, acho que só há benefícios”, concluiu.