O personagem da noite foi o árbitro Guilherme Francisco Maciel da Silva e Rosário
Quarteto de arbitragem teve dificuldade para sair do campo (Foto: A Cidade/Federação Paulista de Futebol)
Daniel Marques
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Guilherme Francisco Maciel da Silva e Rosário, árbitro da partida entre Votuporanguense e Ituano, foi o personagem da noite deste sábado (1º) na Arena Plínio Marin, em Votuporanga, em jogo válido pela 14ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2.
O fim do duelo foi repleto de polêmica, tensão e terminou com a vitória do Ituano por 3 a 2. No entanto, o que ficou marcada foi a revolta dos torcedores e da diretoria da Votuporanguense com a arbitragem da partida. Para ambos, a sensação é de que o time foi claramente prejudicado, principalmente pelos dois pênaltis marcados nos acréscimos do jogo, que, na visão dos presentes, simplesmente não existiram.
A Pantera vencia por 2 a 1 de virada até os 46 minutos do segundo tempo, quando o juiz viu toque de mão de Dener, o que torcedores e diretoria garantem que não aconteceu. A segunda penalidade foi marcada aos 51, após Gabriel Razera receber pela direita e cair em disputa de bola com Léo Paraiso. Mais uma vez, diretoria e torcedores afirmam que não foi nada. O goleiro da Alvinegra, Luis Carlos, foi expulso por reclamação, e o volante Dérick foi par ao gol. O Galo de Itu fez os dois gols e venceu por 3 a 2.
Guilherme Francisco Maciel da Silva e Rosário foi o centro dos protestos após o apito final. A decisão de marcar os pênaltis, ambos em lances controversos, deixou a torcida da Pantera em clima de total indignação. As reclamações não se limitaram ao campo, com muitos torcedores exigindo explicações e se posicionando contra o que consideram erros grotescos de arbitragem.
O clima quente fez o quarteto de arbitragem ter dificuldades para entrar no vestiário, precisando de reforço policial. A polícia foi necessária também para garantir a segurança do deslocamento do carro da arbitragem na saída do estádio, onde o quarteto foi novamente alvo de protestos – o veículo foi escoltado por viaturas da PM.
Vários torcedores, insatisfeitos com o desfecho do jogo, permaneceram nas dependências do estádio após o apito final, protestando e reforçando suas críticas ao desempenho de Guilherme e sua equipe de arbitragem.
Para a diretoria da Votuporanguense, a sensação é de que o time foi vítima de erros flagrantes que afetaram diretamente o resultado da partida. A indignação foi explícita em suas declarações, e a insatisfação não se limitou à torcida, mas também permeou as autoridades do clube, que não hesitaram em declarar publicamente que a arbitragem teve um papel determinante na derrota da equipe. “Fomos assaltados”, declarou um dirigente da Pantera.