Guiomar Correia, de 35 anos, morreu na quinta-feira (28), mas o resultado positivo do exame saiu apenas na sexta-feira (29)
Guiomar era cozinheira e encantava a todos com o sorriso que sempre tinha estampado em seu rosto (Foto: Reprodução redes sociais)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Em contato com o jornal A Cidade, Laysla Thayná Correia, que é filha de Guiomar Correia, de 35 anos, a 4ª vítima fatal do coronavírus em Votuporanga, falou sobre dor da família diante da perda repentina para uma doença ainda desconhecida. Guiomar, que era cozinheira na escola municipal Deputado Narciso Pieroni e fazia bicos em um restaurante da cidade, era muito querida e encantava a todos com o sorriso que sempre tinha estampado em seu rosto.
Segundo sua filha, Guiomar começou a passar mal, sua imunidade baixou e surgiram algumas feridas na boca, que depois foram acompanhadas de uma tosse incessante, que chegavam a provocar vômito. Ela então decidiu procurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no dia 27, onde ficou em observação.
Horas depois, no entanto, seu quadro piorou e ela acabou sendo transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas acabou não resistindo. “Sedaram e colocaram ela nos tubos, mas como ela já fumou, os pulmões já estavam fracos, então ela acabou não resistindo e sofrendo uma parada cardiorrespiratória”, contou.
Aos 15 anos, Laysla, que chamava sua mãe de “minha rainha”, é a filha mais velha de Guiomar, que deixou também a pequena Laura Steffany, de 7 anos. “Ela era tudo, literalmente tudo para mim. Estou tendo que ser forte pela minha irmã, que ainda não entende muito. A ficha ainda não caiu”, concluiu.
As meninas, bem como todos que mantiveram contato com Guiomar estão em quarentena e monitoramento domiciliar.