Em parceria com o curso de Psicologia, palestras estão sendo desenvolvidas nos dois campi da Instituição
É de fundamental importância discutir o assunto, uma vez que o suicídio é um problema prevenível (Foto: Unifev)
Desde a última semana, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Social ao Discente (NAPPS) está promovendo palestras nos dois campi da UNIFEV, em virtude da campanha Setembro Amarelo. Coordenado pelo curso de Psicologia da Instituição, o NAPPS busca alertar e conscientizar a comunidade acadêmica sobre a grande incidência do suicídio no Brasil, especialmente entre os jovens.
De acordo com o responsável pelo Núcleo, Prof. Me. Felipe Pereira Gomes, é de fundamental importância discutir o assunto, uma vez que o suicídio é um problema prevenível. “Se soubermos reconhecer os sinais de que há risco e intervirmos no início, podemos, sim, evitar que ocorra. Sendo assim, ao longo dos encontros falamos sobre algumas alternativas relacionadas ao tema, entre elas, formas de abordagem e como conversar com essas pessoas, quais meios e locais podem ser buscados para tratamento e como acolher essas possíveis vítimas”, explicou.
Segundo o docente, o debate sobre o assunto não deve ficar restrito à campanha mundial, em setembro. “A morte e o suicídio não devem ser um tabu social. Falar sobre prevenção do suicídio em todos os meses do ano é fundamental. É necessário que toda a população entenda a importância da temática e esteja atenta às pessoas a sua volta e aos próprios comportamentos”, completou.
SETEMBRO AMARELO
No Brasil, a campanha Setembro Amarelo foi criada em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é associar a cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que nove em cada 10 mortes por suicídio podem ser evitadas. Conforme orientações da página oficial da campanha, alguns comportamentos são considerados como sinais de alerta, entre eles, isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite e frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”.
Saiba mais sobre o Setembro Amarelo no site: www.setembroamarelo.org.br