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Geral
Justiça condena assassinos da família de Olímpia
Os três acusados pegaram penas que, se somadas, passam de 265 anos de prisão; crime foi descoberto em 1º de janeiro deste ano
O trio foi condenado pelas mortes de Anderson Givago, sua esposa Mirele Tofalete e a filha do casal, Isabelly Tofalete (Foto: Reprodução)
Franclin Duarte franclin@acidadevotuporanga.com.br A juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Gislaine de Brito Faleiros Vendramini, condenou ontem os três acusados pelo latrocínio (roubo seguido de morte) de uma família inteira de Olímpia, em um canavial de Votuporanga, a penas que, se somadas, passam de 260 anos de prisão. O crime foi descoberto no dia 1º de janeiro deste ano e os criminosos identificados por meio de uma investigação minuciosa e tecnológica da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
João Pedro Teruel, Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva foram julgados e sentenciados pelo planejamento e execução das mortes de Anderson Givago, sua esposa Mirele Tofalete e a filha do casal, Isabelly Tofalete, de 15 anos, para roubar uma carga de cocaína, o que classificou o caso como latrocínio.
As mortes ocorreram em 28 de dezembro do ano passado, mas os corpos das três vítimas só foram localizados, com sinais de execução, no dia 1º de janeiro deste ano. A polícia chegou aos suspeitos graças a utilização da tecnologia de georreferenciamento. Ao solicitar a quebra de sigilo telemático de geolocalização ao Google, a polícia descobriu que apenas um aparelho celular foi detectado em um raio de 200 metros do ponto do crime e ele pertenceria a João Pedro Teruel, o primeiro suspeito preso pelo crime.
A ferramenta foi precisa ao informar ainda que o celular estava no exato local do triplo homicídio, às 14h17 do dia 28 de dezembro. A partir da prisão de João, a Polícia Civil identificou os outros dois envolvidos, Rogério e Danilo, após João afirmar que havia emprestado o telefone e sua motocicleta para eles, bem como por meio de trocas de mensagens entre eles.
Os três foram presos dias depois do crime e o Ministério Público os denunciou por latrocínio. De acordo com a denúncia, Anderson teria sido atraído para uma espécie de emboscada para que os três envolvidos no crime roubassem a grande quantidade de droga e depois matassem o fornecedor. O que eles não contavam era que ele teria levado sua família.
A denúncia foi aceita pela Justiça, e o julgamento foi iniciado no dia 26 de agosto. Em juízo, os três acusados negaram o envolvimento com o crime. João reafirmou que apenas teria emprestado o celular e a moto para Danilo e Rogério, que são irmãos, enquanto os dois negam que tenham pegado algo emprestado com João e também disseram que não estão envolvidos com o caso.
As negativas, porém, não convenceram a juíza responsável pelo caso que disse que as provas juntadas ao processo são suficientes para atestar a participação os três acusados no crime.
“No presente caso, não há dúvidas que houve o cometimento de latrocínio consumado praticado em concurso de agentes, porquanto houve consumação da morte das vítimas e a subtração da carga de cocaína e dos aparelhos celulares das vítimas. O conjunto probatório convence e corrobora tal conclusão. Assim, não resta outro caminho a seguir senão pela condenação dos réus nos termos da denúncia, já que as provas técnicas colhidas, bem como a prova oral produzida sob o crivo do contraditório, dão supedâneo à edição do édito condenatório”, diz trecho da sentença.
Com base nas provas e depoimentos colhidos, os acusados foram condenados por latrocínio. Como os três já são reincidentes as penas foram aumentadas em 1/6 sendo fixada em 29 anos e dois meses de prisão por cada vítima para João Pedro e Rogério, totalizando 87 anos e seis meses de prisão para ambos e 31 anos e um mês por vítima para Danilo, totalizando 93 anos e quatro meses de prisão.
Outro lado Procurada, a defesa de Rogério Schiavo e Danilo Roberto Barboza da Silva, comandada pelo criminalista Douglas Teodoro Fontes, não quis se pronunciar sobre o caso. Já o advogado de João Pedro Teruel, Haislan Filasi Barbosa, não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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