As informações de que Tite havia acertado sua volta ao Corinthians para receber um salário de R$ 700 mil só aumentaram
Ala ligada ao atual presidente Mário Gobbi pode ter atrapalhado campanha de Roberto de Andrade
As informações de que Tite havia acertado sua volta ao Corinthians para receber um salário de R$ 700 mil só aumentaram o racha político no grupo da situação. A suspeita é de que a ala ligada ao atual presidente Mário Gobbi tenha soltado a notícia para a imprensa numa tentativa de atrapalhar a campanha de Roberto de Andrade, favorito a vencer a eleição de fevereiro. Vale lembrar que as partes ainda não chegaram a um acordo. A última proposta foi de R$ 400 mil.
Na teoria, eles fazem parte do mesmo grupo, mas, na prática, não se entendem há mais de um ano. A crise começou no processo que culminou na saída do técnico Tite e na contratação de Mano Menezes, no fim de 2013. Andrade, na época diretor de futebol, era contra a mudança. Gobbi, porém, fez valer seu maior poder e deu a palavra final para a troca.
A divulgação caiu como uma bomba no Parque São Jorge. Ilmar Schiavenato, Antônio Roque Citadini e Paulo Garcia, outros candidatos à presidência, se mostraram contrários aos termos, sobretudo pelo momento financeiro do clube não ser dos melhores – o Timão chegou a atrasar o pagamento dos direitos de imagem ao longo desta temporada.
O Corinthians tem pressa para decidir quem será seu novo treinador. A ideia do clube é divulgar a contratação nesta segunda-feira para que o técnico possa começar a participar das negociações para renovar o elenco.