Chapa Renovação questiona informação do estatuto da instituição que definiu resultado
Aline Ruiz
Na última sexta foi eleita a nova diretoria do Fisav (Fundo das Instituições Sociais Associadas de Votuporanga), tendo a chapa Situação como vencedora, que é encabeçada por Ademar de Lucas, o Nomura. O final da eleição foi marcado por confusões, já que a chapa adversária Renovação, que tem como presidente Sérgio Gaspar, questionou o estatuto do Fisav, alegando que diversos erros foram encontrados, prejudicando assim a chapa da oposição, que entrou com uma ação de cancelamento da eleição e a liminar deve ser entregue hoje.
O advogado Hery Kattwinkel, que pertence à chapa Renovação, disse que a ação declaratória pede a anulação da eleição. “Caso a diretoria atual reconheça que houve erros nessa eleição, eles podem nos convocar e pedir uma nova votação. Mas se isso não acontecer, caberá ao juiz decidir quais medidas serão tomadas”, disse.
O atual presidente do Fisav, José Euclides Koguchi, ressaltou que tudo foi feito dentro da legalidade e que, caso a chapa derrotada entre com ação na Justiça, ele vai aguardar e respeitar a decisão judiciária.
Problemas
O advogado Hery Kattwinkel, citou alguns dos possíveis erros que serão questionados na ação. “De acordo com o estatuto do Fisav, ‘em caso de empate, se dará por vencido o candidato mais velho’. É ambígua essa frase, se uma pessoa se dá por vencida, é sinal que ela aceita a derrota, nesse caso a chapa Renovação que deveria ser a eleita”, disse.
Outro erro apontado pelo advogado diz respeito à data limite para fazer a inscrição da eleição. Segundo ele, no edital consta que as chapas teriam no mínimo cinco dias a partir da data de publicação, que no caso foi no domingo, para se inscrever, sendo assim, a eleição deveria ter ocorrido no dia 12 e não no dia 11.