Centro Universitário é a 3ª instituição de ensino superior do país a adquirir robô obstétrico que simula a vida humana
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
O Centro Universitário de Votuporanga é a 3ª instituição de ensino superior (IES) do país a adquirir o “Lucina”, um robô de paciente obstétrico que simula a vida humana. Os outros dois equipamentos encontram-se na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einsten, em São Paulo, e na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. O boneco compõe o Laboratório de Simulação Realística da Unifev, que foi inaugurado na noite de ontem, no Câmpus Centro.
Segundo o reitor da Unifev, Rogério Matarucco, o bloco 3 da instituição foi totalmente remodelado para atender os alunos. “Junto à diretoria nós conseguimos investir muito, não só no curso de Medicina, como na área de saúde completa. O bloco 3 é o bloco da saúde, que gerou um gasto de cerca de R$ 500 mil nas obras”, disse.
O laboratório possui 390 m² de área construída, que abrigam dois andares com 24 ambientes distintos. Só de equipamentos foram gastos cerca de R$ 2 milhões. Além do “Lucina”, a instituição comprou mais dois simuladores, um adulto chamado “METIMan” e o “PediaSIM”, que representa uma criança de 5 a 7 anos de idade.
O presidente da fundação, Nelson Thomé Seraphim Júnior, ressaltou que a instituição sempre busca o melhor para os alunos. “Inauguramos um excelente local, com todos os robôs, acredito que receberemos um retorno muito grande com esses investimentos, pois estamos sempre melhorando a qualidade de ensino dos nossos alunos, que sairão daqui devidamente capacitados”, disse.
De acordo com o coordenador da graduação de Medicina da instituição, dr. Mauro Esteves Hernandes, a simulação realística é o mais avançado método de treinamento em ocorrências clínicas de risco, como parto, crise de hipertensão, entre outras.
“Não é possível determinar quantas situações os manequins podem simular, tamanha a capacidade de provocar quadros clínicos diferentes. Por meio de robôs automatizados, que gritam, choram e até morrem, criaremos inúmeras possibilidades de casos, nos quais o aluno poderá errar, repetir e se preparar para as adversidades, diminuindo, assim, as probabilidades de falhas”, explicou o coordenador.