O superintendente Oscar Guarizo disse que objetivo do trabalho é agradar a população e preservar as árvores da cidade
Leidiane Sabino
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Um dos assuntos que mais recebeu reclamações neste ano na Saev (Superintendência de Água, Esgoto e Meio Ambiente) foi a poda de árvores. O superintendente Oscar Guarizo esteve ontem no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, e disse que a Saev estuda melhorias para este setor.
“Realmente, neste ano tivemos problemas com a poda de árvores, foi algo novo e a equipe teve um pouco de dificuldade em fazer um trabalho de uma forma que agradasse a população. A finalidade era tornar a cidade mais bonita e preservar as árvores. A poda que estamos propondo fazer é melhor para as árvores, ao trânsito e para a população, isso, infelizmente, não foi visto, porque houve a questão de valores, de deve ou não deve podar e tivemos todas estas questões durante o ano. As coisas têm melhorado, temos caminhado, a equipe tem trabalho para a solução destes problemas para que o serviço aconteça de uma maneira que agrade a todo mundo. Para esse ano, nós já fizemos uma alteração nos valores. Quando implantamos, havia um valor único, que era realmente injusto para as árvores pequenas ou que precisavam de pouca poda. Então, definimos três valores para pequena poda/pequena árvore, média e grande”, explicou Guarizo.
Hoje, a Saev oferece a poda de condução (1), que é a eliminação de galhos para o correto crescimento de árvores de até dois metros de altura; poda de limpeza, raleamento e elevação (2), que consiste em elevar a parte inferior da copa da árvore e remover os galhos mortos, secos e quebrados, e a poda emergencial, de adequação (3), que é o corte de galhos maiores para prevenir conflitos com a rede de energia elétrica, telefonia, reduzindo o volume da copa inclusive a parte superior.
Para a poda de condução o valor cobrado é de R$ 12,30, já para o de limpeza, raleamento e elevação o valor fica na casa dos R$ 24,70 e para a poda emergencial, de adequação o valor se manteve em R$ 37,20.
O serviço é realizado pela empresa Converd, através do contrato de manejo de resíduos sólidos. A coordenação técnica e a fiscalização são de responsabilidade da autarquia.
Apesar do problema, para Guarizo, o ano de 2015 foi muito bom, com dificuldades, cortes, cuidado com os gastos. “Mesmo assim estamos fechando o ano bem, com a receita equilibrada, dentro daquilo que necessitamos para tocar e continuar servindo bem a população, mantendo a qualidade da água, que é a base de toda a existência da Saev, inclusive, toda a população sabe que estamos perfurando dois novos poços profundos, o primeiro já está jorrando água, vamos iniciar a medição de vasão para saber quanto de água podemos retirar dele e será concluído o trabalho de perfuração, daí começa a construção das caixas d’água e todo adicional para poder distribuir a água do poço para a população”, explicou o superintendente.
Guarizo comemora o fato de estar terminando o ano com a garantia de que não vai faltar água em Votuporanga, a não ser que haja um problema muito sério que atinja duas fontes de produção de água ao mesmo tempo. “Este problema é muito difícil de acontecer, porque fizemos uma estrutura muito boa de bombas reservas, com todos os equipamentos de geração, fornecimento e tratamento de água. Mesmo que a gente tenha uma dificuldade grande, com queima de equipamentos, é questão de hora para trocar o aparelho. Enfim, a população está muito segura quanto ao fornecimento de água, tanto em quantidade como em qualidade”.
A Saev atende hoje 35.500 ligações de água e esgoto em Votuporanga, deste total, 32 mil estão em residências. A autarquia possui 187 funcionários.
Com relação aos funcionários, A Saev está atenta ao crescimento da cidade. “Tem aumentado cerca de 900 ligações por ano, nos últimos tempos, então precisamos ficar atentos a isso e contratar as pessoas para que o serviço não fique mais demorado ou pior”, finalizou.