A poucos dias para o início da estação mais quente e chuvosa do ano, a preocupação com o aumento dos focos do mosquito Aedes Aegypti é ainda maior por parte da Secretaria Municipal de Saúde.
A poucos dias para o início da estação mais quente e chuvosa do ano, a preocupação com o aumento dos focos do mosquito Aedes Aegypti é ainda maior por parte da Secretaria Municipal de Saúde.
É neste período em que a elevação das temperaturas cria condições favoráveis à proliferação do mosquito e, consequentemente, à disseminação de doenças, como a dengue, o zika vírus e a febre do chikungunya. Em Votuporanga, de janeiro até agora, mais de 1.290 casos de dengue já foram registrados. Não há ocorrências de zika e chikungunya até o momento.
De acordo com o Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, a quantidade de focos encontrados em alguns pontos do município é considerada alarmante. “Neste momento, é fundamental que a população participe das ações de combate ao Aedes Aegypti. Não temos registros do zika e chikungunya no município, mas se as pessoas não agirem rapidamente, é possível que logo tenhamos casos em Votuporanga”, alerta o coordenador do Secez – Nilton César Santiago.
Dentre as áreas mais afetadas está a zona sul da cidade. Em 15 quadras, agentes de endemias detectaram a presença de 62 focos com larvas do Aedes. Dos 419 imóveis do bairro, foram visitados até agora, 323, o que corresponde a quase 80% das residências e estabelecimentos comerciais.