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Região
Rio Preto registra a temperatura mais alta do ano
De acordo com informações do site da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), os termômetros da estação instalada no bairro Eldorado marcaram 39,6ºC
A medição foi feita por volta das 16h, quando a sensação térmica ultrapassava a casa dos 40ºC (Foto: Reprodução/G1)
Em pleno inverno, São José do Rio Preto registrou o dia mais quente do ano, na tarde de terça-feira (7).
De acordo com informações do site da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), os termômetros da estação instalada no bairro Eldorado marcaram 39,6ºC.
A medição foi feita por volta das 16h, quando a sensação térmica ultrapassava a casa dos 40ºC. A umidade relativa do ar chegou a 19%, índice considerado estado de alerta pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o engenheiro civil e sanitarista José Mario Ferreira de Andrade, Rio Preto não registra chuva há quase 90 dias, o que piora ainda mais a situação.
“A última precipitação ocorreu no dia 10 de junho, com oito litros de água por metro quadrado. A cidade amanheceu tomada por uma espessa camada de poluentes atmosféricos. Os ventos do quadrante sul traziam a umidade do litoral para o noroeste paulista, mas não há expectativa de chuvas nos próximos 14 dias”, explicou.
Com as altas temperaturas e a intensa luminosidade, as concentrações de ozônio estão acima de 100 microgramas por metro cúbico, índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
“O ozônio é um poluente secundário, formado na atmosfera por meio de reações químicas complexas entre os óxidos de nitrogênio das queimadas e os Compostos Orgânicos Voláteis (CoVs), que são vapores de gasolina, etanol, diesel, querosene e tíner. O ozônio é um gás oxidante, extremamente irritante às pessoas e que causa constrição nas vias respiratórias superiores”, diz José Mario Ferreira de Andrade.
A baixa umidade relativa do ar e as altas temperaturas fizeram com que a Defesa Civil de Rio Preto emitisse um alerta.
Segundo o órgão, os moradores precisam se hidratar constantemente, evitar exposição ao sol, usar vaporizadores de ambiente ou toalha umedecida, evitar práticas esportivas entre 13h e 18, usar soro fisiológico nos olhos e narinas e não usar fogo para limpeza de galhos e folhas.
Sentindo na pele
Rio Preto costuma registrar altas temperaturas todos os anos. Porém, a situação costuma piorar nessa época, quando incêndios aumentam exponencialmente, fazendo a qualidade cair ainda mais.
“A umidade está baixa demais. As queimadas pioram ainda mais. Está difícil”, afirma a aposentada Cleusa Umekita Gonçalves.
De acordo com a dermatologista Joana Figueira, os cuidados devem com a saúde devem existir durante o ano todo, independentemente da estação. Boné, viseira, óculos de sol, roupas térmicas e protetor solar são dicas de proteção.
“A exposição solar intensa causa o câncer de pele, que acho que é o principal risco, e também o envelhecimento precoce e aparecimento de manchas e rugas, de uma forma que a pele envelheça pior do se ela tivesse sido protegida desde a infância”, explica Joana Figueira.
Segundo a nutricionista Marla Bittar, o ideal é que os moradores consumam dois litros de água por dia.
“O foco principal tem que ser a água pura durante o dia, mas a gente pode complementar com suco de fruta natural, chá gelado e água de coco, tudo preferencialmente sem adoçar. Quando o organismo está desidratado, a gente pode sentir cansaço excessivo, dor de cabeça e mal estar”, explica a nutricionista.
Para melhorar ainda mais a hidratação, algumas frutas podem ajudar. Melancia, morango, melão, abacaxi, carambola possuem bastante água.
“Além de ajudarem na hidratação, porque temos frutas que têm maior teor de água, a gente vai estar ingerindo vitaminas minerais e fibras que ajudam no funcionamento do intestino e na imunidade, evitando que ficamos doentes”, diz Marla Bittar.
*Com informações do G1
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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