Em ambos os casos, os indivíduos descumpriram medidas protetivas que as vítimas possuem contra eles
Eles também descumpriram as medidas protetivas que elas possuem contra eles (Foto: Divulgação)
Um tatuador de 33 anos e um gesseiro de 43 anos foram presos em flagrante, pela Lei Marinha da Penha, após ameaçarem as ex-mulheres, uma comerciante de 31 anos e uma empregada doméstica de 42 anos, respectivamente.
Eles também descumpriram as medidas protetivas que elas possuem contra eles. Os caso aconteceram na noite do último sábado (22), em Rio Preto.
O primeiro caso
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Civil, por volta das 20h45, a Polícia Militar foi acionada pela comerciante que informou que o ex-marido, com quem ela terminou o relacionamento há dois anos, estava na porta de sua casa, no bairro São Jorge, região Norte, gritando e ameaçando-a de morte.
Os policiais, então, foram até o local onde encontraram o tatuador dando socos no portão. Questionado, ele alegou à PM que "estava querendo pegar os filhos" e que a ex-mulher não permitia.
Indagada pela polícia, a comerciante contou que frequentemente o homem a ameaça uma vez que nunca superou o fim do relacionamento. Ela também relatou que na parte da tarde, ele já havia ido até o local discutir por causa de uma nova tatuagem que ela fez em seu corpo.
A mulher afirmou, ainda, que ao retornar à noite, o ex-marido começou a ameaçá-la e gritar em frente a sua casa ao ser informado que ela não estava em casa. Escondida no interior do imóvel, então, a comerciante resolveu chamar a polícia.
O tatuador foi preso e algemado pela Polícia Militar e encaminhado ao Plantão Policial, onde a comerciante representou em seu desfavor pelo crime de ameaça, afirmando "ter muito medo de ser morta". A mulher também entregou à polícia os prints com as ameaças.
O homem, por sua vez, negou as ameaças, mas reconheceu a existência das medidas protetivas, alegando apenas "querer pegar os filhos", segundo o BO, que informou, ainda, que por tratar-se de descumprimento de medida protetiva, apenas a Justiça poderá conceder fiança ao suspeito.
O segundo caso
Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, por volta das 23h45, a Polícia Militar foi acionada para comparecer na casa de uma empregada doméstica, no Jardim Norte, onde o ex-marido estaria ameaçando-a.
Ao chegar no local, a vítima teria informado aos policiais que foi casada com o homem e que devido a agressões sofridas, pediu medida protetiva contra ele, o que de acordo com o relato da mulher à polícia, ele não tem cumprido, ameaçando-a constantemente e invadindo sua casa para furtar objetos na intenção de trocá-los por droga, assim como havia acabado de fazer na noite do sábado ao furtar um pedaço de carne.
Ainda segundo o registro policial, a empregada doméstica contou à PM que ao questioná-lo sobre o furto da carne, ele respondeu que "a mataria" e "a mandaria para o inferno".
Indagado pelos policiais, o gesseiro disse que ainda morava na casa e negou as ameaças e agressões, mas reconheceu a existência da medida protetiva.
O homem foi preso e levado ao Plantão Policial, onde a mulher representou em desfavor de seu ex-marido pelo crime de ameaça, afirmando "ter muito medo de ser morta", de acordo com o BO, que informou, ainda, que por tratar-se de descumprimento de medida protetiva, apenas a Justiça poderá conceder fiança ao suspeito.
*Com informações do Diário da Região.