Pedro Spadoni
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Para alguns, as festas de fim de ano foram marcadas pelo reencontro com entes queridos. Mas a senhora Maria Aparecida da Silva Oliveira, de 67 anos, segue na busca pelos seus familiares. 

No caso da dona Maria, ela não vê sua mãe, Jeni da Silva; os irmãos João Batista e Benedito Aparecido da Silva; os tios Sebastião, José e Divino da Silva; as tias Carlota e Fiíca (apelido) e os avós João e Anália da Silva há mais de 40 anos. E ela gostaria muito de reencontrá-los. É o que sua filha, Eva Dalila dos Reis da Silva, contou ao jornal A Cidade. Ela entrou em contato com a redação para falar sobre a história da sua mãe e a busca pelos seus familiares.

História

Atualmente, tanto Dalila quanto a sua mãe moram em Catanduva, mas a dona Maria nasceu em Votuporanga e foi criada numa fazenda que ficava entre o município e Meridiano.

“Quando ela [dona Maria] veio para Catanduva, tinha nove anos. Minha mãe ficou por aqui, trabalhando, com a mãe dela. E os avós maternos e tios dela ficaram em Votuporanga. Quando ela já era moça e se casou, a mãe dela voltou para Votuporanga. Depois disso, ela veio para Catanduva uma vez. Depois desse dia que elas se viram, minha mãe não viu mais ninguém. Isso tem mais de 40 anos”, contou Dalila.

Nas lembranças de Maria Oliveira, ficaram apenas os nomes e apelidos dos seus familiares. “Ela lembra dos nomes. A tia Fiíca, por exemplo, ela [dona Maria] lembra que esse era o apelido dessa tia e do nome do tio Sebastião. Mas ela não tem muitas lembranças deles, só os nomes”, disse a filha de dona Maria.

Eva Dalila também contou que já tentou encontrar os familiares da sua mãe nas redes sociais, para saber onde eles moram hoje em dia, mas não conseguiu encontrá-los, e disse que a dona Maria gostaria muito de ter notícias deles. Por isso, Dalila acrescentou que quem tiver qualquer informação sobre os parentes mencionados pode entrar em contato com ela pelo celular - (17) 9 9759-2164 – ou pelas redes sociais.