O presidente inaugurou a duplicação da BR-153, uma unidade operacional da PRF e participou de motociata com votuporanguenses
Cerca de 200 moradores de Votuporanga saíram de moto da cidade para recepcionar o presidente Bolsonaro em Rio Preto (Foto: Arquivo pessoal)
Da redação
Com a presença de cerca de 200 votuporanguenses, que rumaram para São José do Rio Preto na manhã de quinta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (PL), participou de uma motociata organizada por apoiadores, inaugurou a duplicação da BR-153 e também unidade operacional da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no município. Para o grande público que marcou presença, o chefe da Nação discursou por cerca de 30 minutos e evitou polêmicas.
Bolsonaro desembarcou no aeroporto de Rio Preto por volta das 9h20, onde foi recepcionado e seguiu para a concentração da motociata, na avenida João Batista Vetorasso, ao lado da Cidade da Criança. Lá, ele subiu na carroceria de uma camionete junto com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas (seu pré-candidato ao Governo do Estado), até a estrutura montada para a inauguração seguido por milhares de motociclistas de toda a região.
Já no palco montado, Bolsonaro recebeu de presente de um dos apoiadores uma camisa do América Futebol Clube e a vestiu enquanto discursava. Ao seu lado estavam os Tarcísio e os ministros da Justiça, Anderson Torres, e da Cidadania, João Roma, além do prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), que chegou a ser vaiado em alguns momentos.
O presidente relembrou o atentado a faca que sofreu em 2018, mas o centro de seu discurso foi focado em liberdade. O principal alvo, ao abordar essa estratégia, é o governador João Doria (PSDB), que na pandemia adotou medidas que restringiram atividades econômicas.
"Tinha todo poder de fechar o Brasil por decreto. Jamais cogitei isso, porque a liberdade está em primeiro lugar. Quase todos os governadores obrigaram o povo a ficar em casa, mas não pensaram nas consequências. Quero agora que vocês voltem a 2018 e pensem se aquela facada tivesse sido fatal, quem estaria no meu lugar? Como estaria o nosso Brasil? Não apenas na questão de Economia, mas na questão de um bem maior, muito mais valioso que nossa própria vida, que é nossa liberdade", discursou o presidente.
O mandatário também criticou o que ele chama de “politicamente correto” e defendeu as ações do Governo Federal no combate a pandemia, mencionando a destinação de recursos para os municípios e a aquisição de vacinas.
“Não deixamos de mandar recursos para governadores e prefeitos. Criamos programas para evitar o desemprego. Atendemos os mais necessitados com auxílio emergencial. Não abandonei vocês em momento algum. No auge da pandemia, estava no meio de vocês, visitando o Brasil e a periferia de Brasília. Não me recolhi ao Palácio do Alvorada, vendo vocês aqui fora passando necessidade", completou.