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Região
Cetesb descarta ‘causa natural’ e polícia abre inquérito sobre mortandade de peixes em Cardoso
Principal suspeita é de contaminação por um veneno pulverizado em plantações próximas ao rio, mas investigações ainda seguem
Mortandade de peixes no Rio Marinheiro, em Cardoso, não foi por causas naturais, aponta laudo técnico da Cetesb (Foto: Arquivo pessoal)
Da redação
Um laudo técnico emitido pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) descartou a possiblidade de qualquer causa natural ter provocado o desastre ambiental que causou a morte de toneladas de peixes no Rio Marinheiro, em Cardoso, no final do mês passado. O documento será encaminhado à Polícia Civil de Cardoso, que já instaurou um inquérito para apurar a hipótese de crime ambiental.
Procurada pelo A Cidade, a Cetesb informou que técnicos realizaram vistoria na área, nos dias 22, 23 e 24/03 e com base nos resultados analíticos laboratoriais e medições realizadas em campo, associados com as observações dos animais afetados, foi possível concluir que o episódio de mortandade de peixes não está associado à uma causa natural, principalmente por não ter sido detectado a presença de algas nem queda do oxigênio dissolvido na água.
Na ocasião, milhares de peixes foram encontrados mortos em toda a extensão do rio, o que provocou até uma recomendação para que a pesca fosse suspensa na região, assim como o descarte dos peixes capturados no período. Além do prejuízo ambiental, um piscicultor, que possuía uma grande criação tilapias em 48 tanques dentro do rio, teve um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão com a morte de toda a sua produção, que seria de cerca de 20 toneladas de pescados.
“O empreendimento afetado não possuía o licenciamento ambiental na Cetesb, o que não nos permite fazer qualquer avaliação ambiental da atividade sobre o meio hídrico onde se encontrava instalado e em operação. Com base nas informações fornecidas pelo proprietário o empreendimento possuía cadastro junto ao EDA (Escritório de Defesa Agropecuária) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento e licença para uso da área junto à Marinha do Brasil, a qual se encontrava delimitada em campo”, disse a Cetesb, em nota.
O laudo técnico ainda deve ser enviado à Polícia Civil de Cardoso, que dará andamento ao inquérito já instaurado para apurar a possibilidade de crime ambiental. De acordo com o delegado seccional, Marcos Negrelli, a principal suspeita é de que a mortandade de peixes esteja associada à pulverização de veneno em uma plantação às margens do rio, mas só após a chegada do laudo técnico é que será possível comprovar ou descartar essa possibilidade.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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