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Região
Vereadores pedem a destituição do presidente da Câmara Municipal de Pontes Gestal
Representação contra Sidnilson Cardoso foi aprovada por oito dos nove vereadores da cidade; acusado diz que é uma armação política
A Câmara Municipal de Pontes Gestal acatou, na sessão ordinária desta semana, uma representação que pede a destituição de seu atual presidente, Sidnilson dos Reis Donizete Cardoso (PP). O documento acusa o atual chefe do Legislativo da cidade vizinha de travar o andamento de projetos importantes para o município por conta de problemas pessoais com o prefeito Cristiano Carolino (PSDB).
Segundo o autor da representação, vereador José Carlos dos Santos, o Capivara (PSDB), desde que Sidnilson foi eleito, a Câmara de Pontes Gestal se tornou um "show de horrores".
“A Câmara Municipal é o pilar que sustenta a moralidade e todos os demais princípios resguardados no artigo 37 da Carta Constitucional, não pode ela ter sua boa reputação dilacerada e jogada ao vento, demarcar espaço na história que não é dela, por gostos de seu presidente. No espaço público os interesses pessoais devem dar lugar aos coletivos; em uma breve síntese, deve o senhor Presidente saber que ele é menor do que a cadeira que está ocupando”, disse o vereador.
Para fortalecer sua argumentação, Capivara apresentou alguns exemplos de projetos que estariam travados, em desrespeito ao regimento interno, por supostas picuinhas políticas. Dentre eles estão a proposta para criação de cargos para a administração municipal, o que aumentava a quantidade de estagiários a serviço da Secretaria da educação e o que regulamenta e atualiza o Plano Municipal de Saneamento, além de uma abertura de crédito para o maior investimento em iluminação da história do município.
“Não pode o chefe de um poder censurar o outro por que tem problemas pessoais com este. Cada um que cuide de seus problemas na seara pessoal de sua vida, por mais triste ou alegre que ela seja. O cidadão, rico ou pobre, seja quem for, ao confiar o seu voto a nós, confiou que representaríamos seus interesses no legislativo (e o mesmo se aplica ao Prefeito no executivo), a melhora de suas vidas e a melhor aplicação do dinheiro de nossos impostos. O que vemos acontecer é o antônimo disso, é a síntese da tratativa do poder confiado pelo povo a serviço do pessoal, daquele que detém, mesmo que provisoriamente, o poder. O que se tem é simples: o presidente tem, reiteradamente, descumprindo o regimento interno, deixando os interesses coletivos por 'problemas' de natureza privada”, conclui o vereador.
Os argumentos apresentados pelo denunciante parecem ter convencido os demais vereadores. Isso porque, na última sessão da Casa, oito dos nove vereadores (exceto o próprio Sidnilson, que passou mal e deixou a sessão) votaram pelo recebimento da representação e abertura de uma comissão processante para a destituição do presidente.
A comissão agora terá o prazo de 20 dias para avaliar a denúncia e a defesa do presidente para decidir sobre o afastamento ou não dele. Para que o afastamento seja concretizado serão necessários seis votos.
Outro lado Procurado pelo A Cidade, Sidnilson negou ter cometido qualquer irregularidade e afirmou que tudo não passa de uma armação política, por fazer oposição ao atual prefeito. Ele pretende entrar com um mandado de segurança na justiça contra a ação dos companheiros de Câmara.
“Todo o trabalho da Câmara segue os tramites do regimento interno. Todo projeto protocolado assim que é lido na sessão eu já encaminho para as comissões permanentes e tenho provas disso. Os projetos que não foram colocados em votação não entraram porque não tinham os pareceres das comissões, então quem está travando os projetos são as comissões e não eu, mas o engraçado é que ninguém pediu o afastamento dos membros das comissões, pois eles são da base do prefeito. Tudo não passa de uma armação política”, disse Sidnilson.
O presidente da Câmara afirmou ainda que confia na justiça e que todo o processo para o recebimento da representação deve ser nulo, pois, segundo ele, seus adversários políticos reabriram uma sessão que ele já havia encerrado após passar mal, o que fere o regimento da Casa.
“Aproveitaram que eu estava passando mal e reabriram a sessão que já tinha encerrado, o que não é permitido, tudo isso para enganar os vereadores que estavam ao meu lado e votar isso aí. Confio na justiça e acredito que tudo será esclarecido”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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