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Saúde
Pediatra orienta mães sobre os cuidados com a febre
Victor Hugo Chiquetto Faria, médico do SanSaúde, explica tudo o que você precisa saber para não colocar a saúde da sua família em risco
A febre em crianças pode ser motivo de preocupação para os pais, mas entender como identificá-la e cuidar adequadamente pode ser fundamental para garantir o bem-estar dos pequenos. É o que explica o médico pediatra Dr. Victor Hugo Chiquetto Faria, que atende em Votuporanga por meio do SanSaúde.
A febre, conforme explicado pelo profissional, não é uma doença em si, mas um sinal de que o organismo está combatendo alguma infecção. “Ela [a febre] é um sinal, um sintoma de que há algo errado com o organismo, e de que ele está tentando combater algum tipo de infecção. O corpo se aquece já que as bactérias e vírus, normalmente, não sobrevivem a temperaturas maiores do que 37º”, explicou o médico.
Como identificar a febre? Na maioria dos casos, principalmente nas crianças, a febre apresenta alguns sinais como: rosto vermelho; coração e respiração acelerados; sensação de frio intenso; pés e mãos frios; pele quente; sonolência e prostração (a criança fica quietinha).
Quais cuidados devem ser tomados em caso de febre? Atualmente, considera-se febre quando a temperatura na axila da criança ultrapassa 37,2 graus Celsius. No entanto, a decisão de medicar depende do impacto da febre no estado geral da criança.
Dr. Victor Hugo destacou que a medicação só é necessária quando a febre interfere significativamente na vida do pequeno. “Se está ativo, alegre, brincando e se alimentando normalmente, mesmo com uma temperatura de 37,5 graus, não há necessidade imediata de medicá-la. “A intervenção se torna necessária apenas se a febre estiver associada a sintomas como sonolência, recusa alimentar, irritação e/ou dificuldade para dormir”, disse.
Principais erros O especialista alerta sobre erros comuns no tratamento da febre, muitos dos quais decorrem da falta de conhecimento. Métodos físicos, como banhos, compressas frias e álcool na pele, são desencorajados, pois podem resultar em um efeito rebote. Este efeito consiste em uma queda temporária na temperatura seguida por um aumento repentino, prejudicando o estado geral da criança.
O que não fazer? Evitar métodos físicos, como banhos, compressas e álcool na pele; não utilizar bolsas frias, pois podem causar efeito rebote.
O que fazer? O médico orientou a buscar tratamento com medicação, como Dipirona, paracetamol ou ibuprofeno, caso seja indicado para a faixa etária da criança. Todas essas opções são eficazes e seguras. Além disso, é fundamental manter a criança bem hidratada, oferecendo líquidos regularmente. Um ambiente arejado, fresco, com roupas leves e, se necessário, ar condicionado ou ventilador, contribuirá para o conforto da criança durante o episódio febril.
Ele enfatizou a importância de uma abordagem cuidadosa no tratamento da febre em crianças, evitando métodos ineficazes e prejudiciais. “O foco deve ser no bem-estar da criança, observando os sintomas associados à febre e tomando medidas adequadas, como medicação e cuidados ambientais, para garantir uma recuperação tranquila. É sempre recomendável consultar um profissional de saúde para orientações específicas em casos individuais”, finalizou.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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