Manter o peso equilibrado, evitando
o chamado “efeito sanfona”, também é um
bom método de prevenção contra estrias
As estrias não poupam ninguém! Mulheres e homens de todas as idades apresentam as famosas listrinhas – que nada mais são além de cicatrizes formadas após a destruição de fibras elásticas e colágenas da pele. As linhas são formadas quando há diminuição da espessura da pele, o que facilita o estiramento do tecido. Atualmente, existem diversos tratamentos que prometem acabar com elas, mas vale lembrar que é necessário ter acompanhamento de um especialista para não errar na escolha.
Para entender melhor as causas e os tratamentos, nada melhor que conhecer a “inimiga”. Com a palavra, os especialistas no assunto.
Há quem garanta que coçar a pele dá estrias. Pura bobagem. Quando há um estiramento agudo da pele, é possível que apareçam estrias, mas isso não significa que uma coçadinha resultará em estrias. Por outro lado, a coceira também pode ser um sintoma de que a estria está se formando. Neste caso, o que está causando a coceira é justamente o estiramento da pele.
Uma verdade verdadeira: o chamado “efeito sanfona” – engordar e emagrecer em curto espaço de tempo é o principal causador de estrias. Quando engordamos, a pele é distendida e forçada ao limite de sua elasticidade. Quando emagrecemos, o tecido afrouxa, já com as marcas de estiramento.
Outro mito, colocar prótese de silicone provoca estrias. A prótese não causa a estria. O que causa a estria é a condição prévia da pele, além do tamanho da prótese a ser colocada. Também não é verdade que tomar sol ajuda a eliminar as estrias. As estrias brancas são atróficas, ou seja, mais claras do que a pele normal. Durante o bronzeamento, a pele natural pigmentará, aumentando o contraste com as estrias brancas. No caso das estrias vermelhas, que são cicatrizes recentes, pode ocorrer a pigmentação das linhas, que ficam mais escuras do que a pele normal.
Usar um bom creme hidratante ajuda a prevenir o aparecimento de estrias. Uma pele mais hidratada tem menor chance de desenvolvê-las.
Existe ainda aquela história que óleo de amêndoas impede o aparecimento das listrinhas, mas o óleo de amêndoas puro não consegue penetrar na pele ressecada. A pele desidratada necessita de um emoliente à base de água, não de óleo. Ele pode até evitar o ressecamento da pele, criando uma barreira impermeável que impede a desidratação, mas não tem o poder de dar mais elasticidade à pele.
Então, o que fazer para se livrar das estrias?
Atualmente, há uma gama de tratamentos disponíveis no mercado, que ajudam a eliminar ou suavizar as estrias.
A Carboxiterapia é um dos procedimentos mais indicados para o tratamento de estrias, desde as mais recentes (vermelhas) até as mais antigas (brancas). Baseado na aplicação de gás carbônico, esse procedimento causa inflamação dentro dessas “cicatrizes”, seguida da formação de casquinhas, que acabam por afinar as marcas e contribuir para produção de colágeno, o que fortalece o tecido da pele. Recomendado para todos os tipos de pele, melhora a oxigenação do tecido e estimula a produção de colágeno.
O Peeling de Diamante é uma técnica de esfoliação realizada por meio de uma ponteira de diamante, incentivando a renovação celular. Além de tratar estrias superficiais e melhorar a aparência geral da pele, também contribui para a produção de colágeno. Pode ser associado ao peeling químico para otimizar o resultado.
Já o Peeling Químico tem como objetivo promover uma verdadeira troca de pele, por meio da descamação do tecido epidérmico. Baseado na aplicação de substâncias químicas sobre a pele, esse procedimento gera resultados incríveis.
E a Radiofrequência e a Luz Pulsada têm o objetivo de aquecer o tecido mais profundo a fim de produzir colágeno e elastina, que dão firmeza e sustentação à pele. Isso possibilita afinar as estrias e deixá-las mais próximas ao tom da pele do paciente. A radiofrequência auxilia no tratamento da flacidez da pele, estimulando o colágeno, e pode ser indicada para todos os tipos de pele.